A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema, localizada na praça de mesmo nome, e em frente à avenida Ibirapuera, e ao lado da estação de metrô Moema, é uma igreja salvatoriana dedicada à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, santa padroeira do Brasil, e famosa pela história, na qual três pescadores teriam resgatado uma imagem de barro da mesma de um riacho nos anos 1700.
Sobre a igreja em si, a sua construção se iniciou e foi completada em 1933, com uma pequena paroquia sob a liderança do padre alemão Jose Roberto Walz, em uma região de São Paulo que na época ainda era considerada em sua maioria como rural. Contudo, a paroquia logo acabou se tornando pequena demais para comportar os habitantes da região, que passava por um rápido processo de urbanização e expansão, e em 1937, a igreja passou por uma extensa reforma, a qual atribuiu o edifício a aparência que mantem até hoje, dominado por uma arquitetura romana relativamente simples.
No seu interior, a igreja possui diversas e belas decorações e artes dos mais variados tipos, com uma serie de vitrais no estilo clássico adornando as janelas do prédio, uma marca registrada de igrejas católicas mundo afora. Além das janelas-vitrais, pequenos painéis em miniatura no mesmo estilo ficam posicionados entre as janelas, complementando o visual artístico. Também presentes na igreja estão várias pinturas representando passagens bíblicas e outros momentos da mitologia crista.
O Interior do edifício também è bem espaçoso, com uma cúpula adernada com afrescos na área acima do altar, lembrando uma semelhança com a capela sistina, em Roma. Nesta área se destaca uma grande cruz dourada, suspensa no ar por diversos cabos, facilmente chamando a atenção de qualquer um que entre pela porta da frente da igreja. Devido à crise do coronavírus, os tradicionais bancos foram substituídos por cadeiras individuais, de cor marfim, de forma a minimizar o contato entre os fiéis, por acaso, acabam dando um estilo único ao local.
Também vale mencionar as diversas esculturas de santos e figuras religiosas que decoram o interior da igreja, com destaque para uma estátua que aderna a entrada da igreja, do padre Francisco Maria da Cruz Jordan, fundador da ordem do Divino Salvador, também conhecidos como salvatorianos, os quais administram o edifício e a congregação até hoje.
