A 20ª edição da SP-Arte (Festival Internacional de Arte de São Paulo) ocorreu entre os dias 03 e 07 de abril, no Pavilhão da Bienal, localizado no Parque Ibirapuera. O evento foi promovido pela produtora cultural de mesmo nome e contou com a presença de mais de 180 expositores, 5 mil obras e 2 mil artistas do Brasil e do mundo.
Ao longo das suas 19 edições, o Festival se tornou um ponto de encontro para artistas, galeristas e apreciadores de arte do mundo inteiro, promovendo uma troca de conhecimento e cultura entre os participantes. A SP-Arte tem como objetivo internacionalizar e ampliar o acesso à arte brasileira para todos os públicos, além de celebrar os artistas e suas produções.
O evento utilizou o espaço do Pavilhão da Bienal para criar um circuito artístico amplo e diversificado. O andar térreo foi designado para as exposições de design e editoriais que vem ganhando cada vez mais destaque, e esse ano reuniu mais de 67 expositores. Já o primeiro e o segundo andar concentram as galerias de arte moderna e contemporânea, expondo obras de artistas de destaque, como Ismael Nery, Sérgio Camargo e Lygia Almeida.
Dentre as diversas galerias internacionais presentes no Festival, cinco se apresentaram pela primeira vez este ano. Além da forte presença de obras latino-americanas, galerias de arte da Inglaterra, França e Noruega também participaram do evento e promoveram a troca de cultura no mercado internacional.
Para que o evento fosse realizado, a SP-Arte foi patrocinada por grandes marcas, como Itaú, Iguatemi, Vivara e Vivo. As marcas possuíam instalações dentro da feira que eram centradas ao redor de conceitos artísticos, como a “Artbox” da Vivara e a “Raízes do Futuro” da Vivo. Além disso, ofereciam carregadores de celular e taças de champagne em prol de tornar a experiência mais confortável para todos.
Além de curadorias e obras renomadas, a SP-Arte proporcionou uma série de palestras e conversas para aproximar o público da produção de importantes artistas brasileiros. Nesta edição, as palestras ocorreram na Arena Iguatemi e contaram com artistas de variadas gerações e fases de carreira. Durante as entrevistas, os artistas discutiram sobre diversos aspectos do trabalho artístico, desde a curadoria das obras ao cotidiano em um ateliê.
Ao fim do Festival, de acordo com a maioria dos galeristas nacionais questionados, houve um aumento de 30% a 100% nas vendas quando comparado a edições anteriores. Dentre as galerias presentes, a OMA, galeria de arte contemporânea, foi responsável por trazer uma tela de Tarsila do Amaral que teve sua autenticidade questionada. A tela não passou pelo processo de aprovação da curadoria do evento e não chegou a ser exposta na Feira. Saiba mais deste caso e de outros temas que trazem a artista de volta ao debate em outra matéria do Portal de Jornalismo da ESPM-SP.