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Comércio no Brás é afetado por morte de ambulante

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Comerciantes vendem mercadorias na rua Barão de Ladário. Foto: Miguel Porto

Gabriel Vicente e Miguel Porto. (1º semestre)

 

No último dia 11 de abril, um vendedor ambulante senegalês, Ngange Mbaye, morreu baleado por um policial militar durante uma abordagem no Brás, na região central de São Paulo. O incidente ocorreu durante uma ação de fiscalização da prefeitura, que contava com o apoio da Polícia Militar.

A morte de Mbaye gerou protestos de outros ambulantes, resultando no fechamento temporário do comércio local, devido ao clima de tensão. Segundo a CNN Brasil, a presença policial foi reforçada para conter possíveis novos confrontos, enquanto as investigações sobre o ocorrido continuavam.

Já comunidade imigrante em São Paulo, especialmente a senegalesa, expressou indignação com a violência policial e com a falta de políticas públicas para regularizar o comércio ambulante, segundo o jornal Agenda do Poder. Líderes comunitários denunciaram práticas recorrentes de racismo e xenofobia, ressaltando que a morte de Mbaye não foi um caso isolado.

A comerciante Léila Paixão falou ao Portal sobre sua relação com a polícia na região do Brás: “A polícia não é muito presente no comércio. Me senti desconfortável durante uma abordagem policial. Por trabalhar com pirataria, minha situação com a polícia acaba sendo difícil. Acho que eles deveriam deixar os trabalhadores em paz e ir atrás dos bandidos”.

Outra comerciante da região do Brás, que não quis ser identificada, falou sobre sua relação com os policiais: “Sinto que o movimento dos policiais no comércio é bem fraco e, por essa falta de movimento, nunca fui abordada. Muitas vezes, ninguém chama a polícia para evitar a interação com policiais. Eles focam mais em acabar com o comércio dos ambulantes do que ajudar no combate a assaltos e furtos”, afirma.

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