Movimentos Artísticos – Diego Velázquez

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Manuela Margini – (2º semestre)

Diego Rodríguez de Silva y Velázquez, nasceu em 6 de julho de 1599, na cidade de Sevilha, no sul da Espanha. Desde criança demonstrou grande interesse pela pintura e com 11 anos de idade seu pai o levou para estudar pintura com o artista plástico naturalista Francisco Herrera.

Velázquez se casou com Juana, filha de seu professor de arte e teve uma filha chamada Francisca.

Na década de 1620, começou a fazer importantes contatos artísticos e também entre a nobreza espanhola.

Já em 1622, o pintor viajou para Madrid e conheceu o poeta Luis de Góngora, de quem pintou um retrato. Em 1623, foi nomeado pelo rei Felipe IV como novo pintor real. Durante o ano de 1629, viajou em missão oficial para a Itália, onde teve contato e estudou sobre as obras do Renascimento.

Já 1631, regressou para a Espanha e recebeu do rei da Espanha a missão de fazer um retrato do príncipe Baltasar Carlos. Em 1635, pintou uma de suas grandes obras de temática histórica: A rendição de Breda.  Em 1651, foi nomeado, pelo rei espanhol, Aposentador Real. Passou a dedicar mais tempo à atividade artística.

Nesta fase produziu grandes pinturas como, por exemplo, A família de Felipe IV (conhecida como As Meninas) e A Fábula de Aracné (conhecida como As fiandeiras).Em 1659 foi condecorado com a Ordem de Santiago. Velázquez, teve uma grave doença e faleceu em 6 de agosto de 1660, em Madrid na Espanha.

A arte barroca tem um gosto pela antiguidade clássica, assim como a arte renascentista, anterior a barroca. A expressão “Barroco” significa absurdo ou grotesco e foi assim chamado pelos críticos a fim de ridicularizar a arte que abdica das regras do estilo clássico.

Alguns pintores que também se inseriram no estilo barroco foram: Gian Lorenzo Bernini, Aleijadinho, Caravaggio e Bartolomé Esteban Murillo.

As principais obras de Velázquez:

– São João em Patmos (1619)

– Cristo na casa de Marta e Maria (1618 – 1619)

– Adoração dos reis (1619)

– O vendedor de água de Sevilha (1620)

– O almoço (1620)

– Retrato do Conde-Duque de Olivares (1624)

– Isabella de Bourbon (1625)

– A Família de Felipe IV (ou As Meninas) – ano de 1656

– Vênus ao Espelho (1647)

– Retrato do Papa Inocêncio X (1651)

– Retrato de Felipe IV

– Infanta Margarida da Áustria

– A forja de Vulcano (1630)

– Cristo na cruz (1632)

– O Príncipe Baltasar Carlos sobre o cavalo (1635)

– O trinfo de Baco

– A rendição de Breda (1634)

– As Fiandeiras (A fábula de Aracné)

– Don Sebastián de Morra (1645)

– Juan de Pareja (1650)

– Vênus do espelho (1650)

– As meninas (1656)

Atualmente, algumas de suas principais obras estão exibidas no Museo del Prado na Espanha

A diferença desse quadro para os retratos tradicionais da realeza é que o quadro As Meninas se compara com uma cena de um filme, pela ação e o movimento que contém. Além disso, a incomum presença do próprio pintor no quadro, ao fundo, olhando na direção do espectador, aumenta ainda mais o enigma em torno dele.

O reflexo no espelho no quadro também é algo que chama a atenção dos espectadores, pois não se sabe ao certo se o casal representado eh algum casal que Velásquez já havia pintado ou se eles são o casal real