Diretor da SulAmérica Trânsito conversa sobre desempenho da rádio

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Felipe Bueno nos estúdios da SulAmérica Trânsito FM. Foto: André Rizzatto/Rádio SulAmérica Trânsito/ Divulgação

O diretor de conteúdo da Rádio SulAmérica Trânsito, o jornalista Felipe Bueno, concedeu entrevista ao Portal de Jornalismo da ESPM-SP para falar sobre o trabalho cotidiano da emissora. Após quase seis anos de transmissão, Bueno afirma que a rádio paulistana já se consolidou entre os ouvintes e no mercado com sua programação especializada em trânsito.

 

Portal de Jornalismo – A SulAmérica Trânsito já está há mais de cinco anos em atividade. Hoje, qual sua posição?

Felipe Bueno – Entendo que, passados quase seis anos [que serão completados em fevereiro de 2013], a SulAmérica Trânsito já esteja consolidada, tanto para o universo de ouvintes como para o mercado.

Portal – Com quem vocês concorrem?

Bueno – Creio que, no Brasil, não haja concorrência pela especificidade da nossa programação. No mercado de rádios jornalísticas de São Paulo, claro, temos outras que fazem serviço de informações de trânsito, mas nunca com o nosso alcance e o nosso detalhamento.

Portal – Como é feita a interação rádio-ouvinte na programação diurna? Ela acontece mais pelo portal ou pelo telefone?

Bueno – Em vésperas de fins de semana prolongados, é comum que tenhamos mais de 1.000 minutos de gravações no portal de voz num único dia, o que significa mais de 2 mil participações. Outros canais de participação têm o mesmo volume: de 2 a 2,5 mil mensagens por SMS e de 1,5 mil a 2 mil e-mails por dia. É importante destacar também o crescimento que temos notado em redes sociais. Temos perfis no Facebook, no Twitter e no Instagram.

Portal – Vocês checam as informações passadas por ouvintes antes de colocá-las no ar?

Bueno – Quanto à confiabilidade das informações dadas pelos ouvintes, posso dizer, com orgulho, que, em quase seis anos de história, nunca tivemos um caso de trote; qual a razão para isso? Certamente porque os ouvintes percebem que a rádio também é “deles”. Do ponto de vista prático, as informações são veiculadas com o crédito dado ao(s) ouvinte(s) e comparadas, por quem está no estúdio, com os dados da reportagem e do mapeamento. Casos que possam parecer anômalos, antes da divulgação, são novamente conferidos, muitas vezes com a ida de um repórter ao local.

Portal – Há pontos específicos da cidade que aparecem na programação todos os dias?

Bueno – Há roteiros que devem ser cumpridos diariamente por quem vai para a rua, e o pessoal do estúdio também tem diretrizes sobre vias (ruas, avenidas, alamedas e estradas) das quais se deve falar periodicamente: Marginais do Tietê e do Pinheiros, Radial Leste, avenidas do Estado e dos Bandeirantes etc. Quando há a necessidade de cobrir algo que esteja fora da rota habitual, o repórter mais próximo é deslocado, seja por carro, seja por helicóptero. Nossa equipe tem, hoje, cerca de 30 pessoas.

Portal – Como é feita a programação da madrugada?

Bueno – A programação da madrugada é composta por uma base musical (sucessos de MPB, pop, rock) sobre a qual fazemos boletins de trânsito com os principais fatos do momento e alertas sobre o que acontecerá na manhã e na tarde seguintes; além disso, há reportagens e entrevistas especiais, e resumos do que houve de mais importante no dia anterior.

Giovanna Mazzeo (2º semestre)