Apps trazem segurança para taxistas e passageiros
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Inspirados em ideias de sucesso nos Estados Unidos e na Europa, empresários brasileiros desenvolveram, no país, aplicativos parar chamar táxis. A cidade de São Paulo conta com cerca de oito apps, que podem ser baixados de graça. Esses aplicativos estão hoje entre os mais procurados na AppStore e no GooglePlay, segundo a revista Exame. O uso da tecnologia não aumenta o valor da corrida, que continua sendo marcada pelo taxímetro.
O mais popular na capital é o EasyTaxi, que conta com mais de 16 mil taxistas cadastrados. Os aplicativos tornaram-se a nova “bandeira” dos taxistas para garantir clientela. Ao pedir um táxi, o passageiro espera entre cinco e dez minutos. Somente o táxi mais próximo é encontrado pelo GPS, avisando o taxista que um passageiro requisitou o serviço, isso explica a eficiência do app.
Para poder utilizar o aplicativo, o taxista tem que se cadastrar no site do aplicativo e, mais tarde, apresentar-se em um escritório. Com a chegada desta nova tecnologia, a rotina dos taxistas mudou. “Sinto muito mais segurança hoje em dia. Quando recebo o chamado de um passageiro, seus dados são enviados para o meu celular”, conta Alline do Carmo Santos, taxista na região da Vila Mariana.
Vantagens e desvantagens
Além da segurança, muitos taxistas comentam a facilidade que o aplicativo traz, já que não passam tanto tempo procurando passageiros na rua. O taxista Valdir de Oliveira utiliza o EasyTaxi há três meses e durante esse tempo já sentiu um aumento de 15% em seu bolso. Além disso, ele diz que não tem mais um ponto fixo.
Não só os taxistas, mas também os passageiros aprovaram a novidade. “Gosto de pedir táxi pelo app porque, além da praticidade e da rapidez, tenho a opção de escolher a forma de pagamento. Isso demoraria muito mais se eu fosse procurar na rua’’, comenta Giovana Tozzatti, aluna de administração de uma faculdade da Vila.
Apesar da aprovação, muitos desses aplicativos ameaçam as cooperativas de táxi, segundo a revista Exame. Muitas reclamam que seus funcionários deixam de acatar seus chamados para atender usuários dos aplicativos, porém não perderam cooperadores que comunicam-se com passageiros apenas pelo celular. Algumas cooperativas vêm tentando aumentar a regulamentação e a fiscalização do cadastro dos taxistas que utilizam a nova tecnologia.
Uly Campos (2° semestre)