Pelo Mundo ESPM – Pina Luz e Pina Contemporânea: a arte está em São Paulo

Henrique Campos Guerra – 2º semestre

Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da capital paulista.

Dentro da Praça da Luz, local caracterizado pela beleza do Jardim, a Pinacoteca de São Paulo conta com uma arquitetura que mistura elementos do passado e do presente. Projetada no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, a Pina Luz passou por uma ampla reforma para melhor se adaptar às funções de museu, no final da década de 1990, com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Além de ser um dos principais pontos turísticos do Estado, a Pinacoteca de São Paulo mantém um expressivo e variado acervo de arte brasileira, principalmente dos séculos XIX e XX. Atualmente, o edifício conta com um acervo de 11 mil obras. Entre as mais de sete mil obras mantidas pela instituição, estão pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, objetos de arte decorativa e exposições.

Com uma programação que visa a diversidade de obras, a Pinacoteca mantém atualizado um cronograma em seu site sobre ensaios em cartaz limitados, para conhecer a arte de diferentes lugares e modelos.

Como exemplo de Exposição, A exposição “Marta Minujín: Ao vivo” é a primeira mostra panorâmica no Brasil da artista Argentina. Na amostragem, Marta articula mais de cem obras, misturando cores e sentimentos. Sempre em tom muito crítico e político.

Pouco mais ao lado, seguindo o sentido do parque da luz, fica localizada a Pinacoteca Contemporânea. Esta é bem mais recente; com o terreno cedido em 2018, a Pina Contemporânea foi inaugurado no dia 04 de março de 2023. É um espaço com praça pública para atividades artísticas e culturais, duas galerias para exibição de obras em grandes formatos, ateliês para atividades educativas, Biblioteca e Centro de Documentação e Memória, além de loja, auditório, mirante e espaço de acolhimento. As obras da Pina Contemporânea tendem a ser mais dinâmicas, interativas e modernas, mas ainda, mantém o padrão de diversidade de obras, diversidade de cores e diversidade de sentimentos.