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Pelo Mundo ESPM – As riquezas de Paraty

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Analu Rigatto – 4° semestre

Por volta de 1800, Paraty possuía cerca de uma centena de engenhos de cachaça e o nome “Paraty” já era internacionalmente conhecido e utilizado para designar um tipo de cachaça de qualidade superior e de máxima excelência sensorial.

A cachaça Coqueiro é uma legítima cachaça de Paraty, produzida desde 1803, por gerações que mantém e aperfeiçoam a forma artesanal do plantio ao engarrafamento.

A cana usada na produção é colhida manualmente. As mãos, o olhar, os sentidos do alambiqueiro sábio, disciplinado e generoso controlam todo o processo. Alguns segredos compõem essa bebida inigualável, como o fermento caipira, caseiro, patrimônio da Família Mello e transmitido de geração em geração.

A cachaça Coqueiro é produzida por Eduardo Mello, o Eduardinho, um alambiqueiro apaixonado pelo ofício de inventar cachaça, que aprendeu com seu pai Antonio Mello e este com seu avô, o lendário José Irineu Mello criador de pingas eternas que, por sua vez, herdou de Domingos Feliciano Correa, seu sogro, o patriarca, que estabeleceu o primeiro engenho a vapor de Paraty ainda no século XIX.

O Alambique Antônio Mello, cujos fundadores e proprietários são Antônio Carlos Mello e Áurea Menezes de Oliveira Mello, é um tributo à história familiar que está atrelada à história da cachaça Coqueiro, feita com tecnologia eficaz e mais de quatro séculos, afirmada e aperfeiçoada pela ciência, eleita pelo consumidor e por todos que conhecem e apreciam a genuína cachaça brasileira.

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