Homeopatia é alternativa de tratamento disponível para moradores da Vila Mariana

Tratamento menos agressivo pode ser solução para doenças simples, como gripes, ou para problemas mais agudos. Foto: divulgação

A principal diferença entre a homeopatia e a alopatia é a forma de cura. Enquanto na primeira o tratamento visa o indivíduo como um todo, analisando corpo e mente, a alopatia trata principalmente a doença. Por isso, o número de farmácias homeopáticas na Vila Marina é considerável. Nas imediações da rua Domingos de Morais, por exemplo, existem três.

“Sempre tive vários problemas alérgicos. Desde pequena, tomava muitos remédios e nada parecia adiantar. Através de uma amiga, conheci a homeopatia. No início, tive um pouco de receio por causa dos remédios, que são naturais. Pensei que seriam fracos e só curavam resfriados”, diz a estudante Larissa Bicalho, de 24 anos.

Entretanto, esse tratamento alternativo não se aplica apenas a casos mais leves, como resfriados. Segundo publicado no site da Associação Paulista de Homeopatia, ela trata doenças crônicas persistentes, alergias, infecções, sendo útil em queimaduras, ferimentos e primeiros-socorros.

Rápida, suave e duradoura

Mesmo com os avanços farmacêuticos com o passar dos anos, existe quem recorra à homeopatia por ser um tratamento com base natural e, consequentemente, menos agressivo. “Tudo começou com uma dor de cabeça que nunca passava. Tomei todos os remédios alopatas que existem e nenhum fazia efeito. Então, meu marido me indicou o tratamento homeopata e resolvi começar”, fala a professora aposentada Rosa Maria Coutinho, de 70 anos. Ela afirma que no início achou que fosse morrer de dor de cabeça, mas com o tempo viu que foi melhorando e decidiu deixar de vez todos os remédios alopatas.

Geralmente farmácias homeopatas vendem remédios dessa natureza e produtos fitoterápicos. E a procura por medicamentos dessas categorias é muito grande. Isso se deve a vantagens do tratamento como cura rápida, suave e duradoura, não ocorrência de intoxicação medicamentosa, estímulos às reações de defesa possibilizando a reação do organismo como um todo.

Rosa Maria afirma que sofreu muitas críticas quando decidiu trocar os remédios de pressão alopatas por alternativas homeopáticas. “Não sou irresponsável nem ignorante. As pessoas criticam e nem sequer tentam conhecer um pouco mais sobre o assunto. A troca foi uma decisão consciente, acompanhada por um médico”, fala a aposentada.

Há mais ou menos dez anos, quando Rosa Maria iniciou o tratamento, as possibilidades de cura via homeopatia eram pouco conhecidas, por isso não existiam tantas farmácias como agora. Ela diz ficar felicíssima com o aumento do número de farmácias na Vila Mariana, que disponibiliza alternativas em farmácias homeopáticas como a Homeopharma, a Homeofárma Cristal e a Controlvita, nas imediações da rua Domingos de Morais.

Mariana Miranda (1º semestre)