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Região Vila Mariana

Grafites estampam diversos lugares do bairro

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Pinturas de rua marcam presença no bairro Vila Mariana. Fotos: Fábio Martin

O rosto expressivo que ilustra o muro transmite emoção por meio dos traços firmes, da técnica de pintura e da melancolia do olhar. Quem circula pela Vila Mariana depara-se com grafites que estampam diversos lugares do bairro. Marca registrada, eles são muitas vezes confundidos com a pichação.

Para grafitar as paredes é sempre necessário ter a autorização informal do proprietário do imóvel, enquanto a pichação é uma atitude de vandalismo.

“O grafite, para mim, reduz áreas que de outro modo seriam usadas pelos pichadores”, revela Ágata Tinoco, professora do curso de design da ESPM. Além disso, ela explica que o grafite é uma expressão visual do pensamento do artista, traz diversidade e democratiza a crítica.

Cores e expressão

A pichação é feita com a intenção de marcar território, como uma competição. Em contrapartida, o grafite mostra, além da assinatura do artista, desenhos organizados e cores, revelando um caráter primoroso.

“O grafite traz uma forma de embelezamento pra cidade, principalmente quando ele é feito em regiões mais precárias”, diz Rebeca Magalhões, 19 anos, estudante de direito. Ela ressalta que os grafites que mais chamam atenção são aqueles mais expressivos, coloridos, feitos em fachadas de prédios.

Os grafites que expressam a situação da cidade de São Paulo chamam a atenção da Danna Kim, 19 anos, estudante de administração. Além disso, ela acredita que o grafite colore a cidade cinza. “Na rotina do dia a dia, você vê um grafite e isso alegra o seu dia”, comenta.

De acordo com publicado no site Mundo Educação, o grafite chegou ao Brasil no final da década de 1970. Com o “jeitinho brasileiro” incrementado nas pinturas, tornou-se um dos melhores e mais conhecidos no mundo.

Larissa Kazumi (1° semestre)

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