Desenvolvimento Socioambiental da ESPM-SP debate RH no 3º setor
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Por Ana Elisa Macedo e Giovanna Dagios (1o semestre) – 24/05/2017
Nesta quarta-feira, 24, a ESPM-SP promoveu a palestra RH no Terceiro Setor, no auditório Victor Civita. O evento, organizado pelo Centro de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS), contou com a participação de representantes dos Institutos Ayrton Senna, SOS Mata Atlântica e TETO. A palestra foi aberta ao público externo e obteve presença de colaboradores e funcionários de ONGs.
Silvia Espesani, diretora de Recursos Humanos do Instituto Ayrton Senna, abriu o evento, contando um pouco sobre o funcionamento do Instituto e da sua área de atuação. A organização acredita no potencial das crianças e jovens e investe para que esses tenham a oportunidade de construir um futuro, chegando a ajudar mais de 1,5 milhões de crianças. Em relação aos funcionários, contou que a entidade não visa somente resultados, mas mobilização a fim de que eles queiram realizar mudanças sociais.
O Instituto recruta estagiários de vários cursos, desde administração até comunicação, e geralmente os efetivam no final desse período. Também investem para que se sintam confortáveis, com programas de bem-estar e qualidade de vida, oferecendo massagem, café da manhã, cartões em comemorações especiais, além de parcerias com outros locais para oferecer descontos aos seus contratados.
Já a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não-governamental que atua na conservação da floresta e dos ambientes costeiros e marinhos associados, buscando o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida humana. O diretor administrativo e financeiro da entidade, Olavo Garrido, deu seu depoimento sobre o significado da área de RH de uma ONG. “As obrigações de um setor de RH são exatamente iguais às de qualquer outro setor, mas é obrigatória que eles tenham no mínimo afinidade e simpatia com a causa que defendem”, explicou no evento.
A última palestrante foi a diretora de recursos humanos da TETO, Jéssica Lima. A organização está presente no Brasil há 10 anos e defende os direitos dos habitantes de favelas, desenvolvendo projetos de construção de moradias e de sedes comunitárias. A convidada também já trabalhou na mesma área dentro da Aisec, maior organização estudantil de intercâmbios voluntários, e quando entrou para TETO, conta que ainda não existia a área de RH, que ela considera primordial em qualquer instituição.
Dentre as dificuldades enfrentadas, Jéssica afirmou no debate que o mais complicado é o baixo recurso financeiro ligado a urgências de iniciativas. Também comentou como é difícil adequar a instituição às leis trabalhistas, à realidade do trabalho em campo e à gestão do voluntariado. Por conta disso, ela explicou que acha indispensável que o candidato demonstre interesse pela área de voluntariado no processo de seleção.