A Comunidade São Francisco de Assis é uma das seis comunidades que compõe a Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Está localizada na Av. Lucilo de Almeida, Parque Arariba. Foi fundada em meados de 1982 por moradores do bairro, sob supervisão do pároco Pe. Mauro Baptista.
A ideia da comunidade surgiu a partir das visitas de padres jesuítas, que ajudavam moradores recém-chegados na região. Os padres exigiram um espaço para realizar os encontros e reuniões. Em 1974, surgiu a primeira capela de madeira, localizada na Ruam Fim de Primavera, no quintal de um dos moradores, onde se realizavam missas e catequese. Devido a fortes chuvas, ocorreu o desmoronamento de parte do terreno comprometendo a estrutura.
Pe. Mauro, junto com outros membros foram em busca de um terreno seguro, que foi doado por Estevão e Gilberto, dois moradores do bairro. Em 1982, devido a necessidade de criar um espaço para acomodar o projeto social, a igreja foi construída com certa urgência, com dimensões aproximadas de 8m x 12m, uma estrutura de tijolos e cimento.
Alguns membros queriam manter o nome de Nossa Senhora de Aparecida, pois a maioria das comunidades da época tinha nomes de santas. Já outros queriam São Francisco de Assis, inspirados pelas condições do bairro e pelos projetos sociais que seriam desenvolvidos. Em consenso com o Pe. Mauro, o Pe. Patrício resolveu propor uma votação para a escolha. Por fim, a maioria escolheu o nome Comunidade de São Francisco de Assis.
Um dos projetos sociais que foram criados foi o OSEM (Orientação Socioeducativa do Menor), inspirados pela casa da filosofia, que abrigava padres de várias partes do mundo, localizada próximo ao Jardim Casa Branca. Surgiram outros projetos como Pastoral dos Vicentinos (aproximadamente em 1984) e Alcóolicos Anônimos.
Com o sucesso dos projetos sociais e o crescimento da comunidade houve a necessidade de ampliar a estrutura da igreja, a criação de novas salas e de um primeiro andar. Eventualmente são realizadas reformas para adequar-se as necessidades da comunidade. Neste ano, o terreno tornou-se, oficialmente, propriedade da Paróquia, após esforços do ex pároco, Pe. Petrus, e membros atuais da comunidade.
Em fevereiro deste ano, após 11 meses, as atividades da comunidade voltaram a funcionar, respeitando todos os protocolos de segurança contra a proliferação da COVID-19.
Fonte: Entrevistas de membros antigos da comunidade à equipe da Pastoral da Comunicação para produção de um documentário.