O circo é a junção de diversas artes e atrações, que possuem o intuito de divertir o público que as assiste. A arte circense já era praticada por civilizações antigas há pelo menos 4000 anos, mas o estilo atual de circo teve início no Império Romano. Nesse período, as principais atrações eram as corridas de carruagens, a luta de gladiadores, a apresentação de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns.
O circo moderno, do picadeiro circular e com as atrações que ocorrem nos espetáculos até hoje, surgiu na Inglaterra no século XVIII, quando Philip Astley, um ex-militar inglês, inaugurou em Londres o Royal Amphitheatre of Arts, em 1768. Aconteciam exibições equestres, alternadas com números de palhaços, acrobatas e malabaristas. Com grande sucesso, o circo se espalhou pelo mundo inteiro.
Durante toda sua história, o circo e o circense passaram por muitas dificuldades e adaptações. Seu auge no Brasil foi no século XX, quando era a principal atração de qualquer cidade, grande ou pequena. Depois disso, as dificuldades, a concorrência e a burocracia resultaram em uma grande decadência da arte.
Hoje, a crise econômica e a proibição do uso de animais nos espetáculos – combinados com o fato de que os circos não são mais a primeira opção de entretenimento, principalmente para as crianças, que agora preferem os jogos eletrônicos e as redes sociais – aumentaram a necessidade dos circenses se adaptarem para sobreviverem no mercado. Por isso, a arte circense se espalhou dos circos itinerantes para as ruas, praças, escolas, qualquer ambiente que conseguisse se encaixar.
Atualmente, alguns circos itinerantes no Brasil conseguem manter seu público, como o Circo dos Sonhos, que desde 2004 possui duas unidades que viajam por todo o país. Um dos espetáculos, com mais de 150 pessoas envolvidas na produção, aconteceu recentemente no bairro da Mooca, em São Paulo.