Combate à desinformação
Nesta terça-feira (4), Milton Jung concedeu uma palestra à ESPM, com apoio em um material audiovisual produzido pelo próprio, visando abordar a função do jornalismo no combate à desinformação. Jung tem vasta experiência na imprensa nacional, mas é conhecido principalmente por ancorar programas na rádio CBN já há algum tempo. O evento foi organizado pelo Centro Acadêmico da universidade e mediada pelo professor Antônio Rocha Filho.
Em um primeiro momento, Milton definiu o que é a comunicação. Em termos gerais, trata-se da habilidade de transmitir informação de forma que qualquer público, inclusive o leigo, seja capaz de compreendê-la. Nesse sentido, o jornalista pontou que tal ramo sofre, atualmente, do excesso de informação. Ele apontou um dado que dá conta de que, nos últimos trinta anos, a quantidade de informação recebida individualmente por dia quintuplicou.
Sob tal ótica, Jung embasou-se no conceito de “desinfoxicar”, de Tiago Mattos para defender que o papel do jornalista hoje, mais do que noticiar, é apurar a informação. Em outras palavras, a principal função desse profissional se tornou a de filtrar o conteúdo divulgado. Para exemplificar, mencionou a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Por fim, mostrou aos alunos quatro passos básicos que um bom jornalista deve seguir. Primeiro: ter uma boa capacidade de comunicação. Segundo: ilustrar e mencionar dados para embasar o material produzido. Terceiro: criar narrativa na notícia para cativar consumidor. Quarto: usar a linguagem adequada para o meio no qual se está inserido.
Cobertura Televisa Durante a Pandemia
Durante o decorrer da tarde, os alunos de jornalismo da ESPM fizeram parte de diversas palestras organizadas pelo CA4D. Em relação a Semana dos Cursos, os estudantes em formato online conversaram com a jornalista Marcela Rahal sobre as dificuldades no ato jornalístico apresentadas durante a pandemia. Abrindo a palestra, Marcela formada pela Universidade Metodista de São Paulo contou sua trajetória desde seu primeiro emprego até os tempos de quarentena para os alunos. Abordando assuntos como sua experiência no mercado de trabalho, a cobertura da pandemia e técnicas de jornalismo televisivo, a jornalista compartilhou seus sentimentos, dicas e seu ponto vista com os universitários. A palestra durou até duas horas, e encaminhou informações importantes além de responder dúvidas dos participantes.
Na palestra Diversidade e Imprensa Livre Juca Guimarães, que se formou em jornalismo na Faculdade de Santo Amaro em 2006 e tem bacharel em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero. Iniciou no jornalismo em 1999 na Gazeta Mercantil e atualmente está desde 2010 no Diário de São Paulo e no Alma Preta. Já ganhou diversos prêmios e os seus principais são o Comunique-se em 2005 e o Prêmio Folha de Jornalismo em 2009.
Jornalismo Livre
A palestra se inicia com Juca abordando sobre o papel das mulheres dentro do jornalismo, onde traz uma ideia antiga de que as mulheres deveriam cuidar da casa e o homem trabalhar e que depois de muito tempo as mulheres começaram aparecer no mercado e no jornalismo começaram nas redações, hoje ainda vemos mulheres na redação e cada vez mais vêm aumentando a quantidade não somente nas redações, mas também fazendo coberturas desde esportivas até políticas.
Depois convidou a professora Cicelia Pincer Batista a debaterem sobre esse assunto. Abordou diversos assuntos desde jornalismo antigo onde trazia como os negros deveriam se comportar, trouxe de uma pesquisa que abordaram sobre aborto onde não aparecia mulheres que eram as principais que podiam discutir, jornalismo LGBTQI+, assuntos que remetem a sociedade atual e temas que remetem a problemas da sociedade.