Terceira edição do Blind Test Day lota o campus da ESPM-SP

No teste cego, os visitantes avaliaram critérios como crocância, cor, textura, maciez, sabor e cheiro dos alimentos. (Foto Mainne Veiga).

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Da redação (Portal de Jornalismo) – Fotos: Mainne Veiga e Urssula Nobre – 2º semestre

No último sábado, 25 de abril, cerca de 1500 pessoas, entre alunos e visitantes,  lotaram as quadras da ESPM-SP para participar da terceira edição do Blind Test Day ( Dia do Teste Cego).

O projeto dos alunos do segundo semestre de Marketing, coordenado pelo professor Marcelo Pontes ( Jimmy), tem o objetivo de comprovar a influência das embalagens e marcas na decisão final do consumidor.

Segundo o professor de Marketing e um dos responsáveis pela organização do projeto, Claudio Saito, o Blind Test é realizado há quatro anos. Inicialmente o projeto era feito dentro da sala de aula e somente as três últimas edições foram abertas ao público.

 

Cerca de 1500 pessoas compareceram ao Blind Test na ESPM-SP (Foto: Gabriella Lemos)

 

No teste cego, os visitantes avaliaram critérios como crocância, cor, textura, maciez, sabor, cheiro, etc., ao provar 3 alimentos do mesmo tipo em cada stand, como biscoitos e salgadinhos, e depois responderam a um questionário que procurava perceber de qual tinham mais gostado, sem saber as marcas.

Os alunos tiveram muito trabalho, mas esbanjaram criatividade e disposição durante o evento. Sem o nome das marcas como estímulo, os grupos tiveram que inovar para conseguir os 100 participantes do teste.

Os stands contavam com decoração e os mais diferentes atrativos, como sorteios de ingressos de shows, bebidas, jantares, entre outros.

 

Os alunos esbanjaram criatividade e disposição durante o evento. (Foto Gabriella Lemos)

 

A aluna Helena Bonamico participou do teste de diferentes produtos e diz ter achado a experiência muito divertida. “Eu consegui suspeitar (a marca) mas não sei se acertei. As que suspeitei, fiquei meio tendenciosa”.

“Foi um dos que eu não gostei, então acho que não influenciou”, afirmou  Victória Faragó que diz não ter se sentido influenciada quando suspeitou a marca.

O aluno Jorge Cabarite participou do projeto quando ele ainda era realizado em sala e nessa edição ajudou na avaliação do desempenho dos grupos. Ele afirmou que são muitas as pessoas que dizem preferir uma marca, mas ao realizar o teste acabam gostando mais de outra.

Com os dados coletados, os grupos gerarão relatórios usado por professores como método de avaliação. O Núcleo de Pesquisa em Marketing desenvolverá dados gerais que serão divulgados para o mercado.

Gabriella Lemos (1 semestre)