Pintura clássica de Leonardo Da Vinci continua ganhando interpretações

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Releituras criadas pelo aluno Daniel Rybak, do grupo de pesquisa de fotojornalismo da ESPM-SP

A Mona Lisa, pintura do artista italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519), é um dos quadros mais conhecidos e renomados do mundo. Com seu sorriso enigmático, atrai a atenção dos mais diversos artistas e já ganhou inúmeras releituras. De uma Mona Lisa caracterizada de Amy Winehouse a uma imagem de Carmen Miranda posando para Da Vinci, são muitas as diferentes interpretações da famosa tela, cada uma com um toque de criatividade diferente.

“As pessoas querem participar do diálogo sociocultural”, afirma Lisie de Lucca, formada em artes pela instituição de ensino superior Belas Artes e mestre em arte-educação pela PUC-SP. “Merleau-Ponty afirmava que a beleza não está no sujeito nem no objeto, mas na relação entre os dois”, acrescenta. “O objeto artístico é o mesmo, mas a arte que aparece é diferente para cada sujeito, cada um tem a própria interpretação, e, se você tiver a opção de tornar pública sua visão do que é a Mona Lisa, você irá fazê-lo.”

As releituras da obra podem ser encontradas em diversos meios. A Mona Lisa já foi emulada em campanhas publicitárias, como a da empresa Bombril, por exemplo, na qual os produtos são apresentados por Carlos Moreno – caracterizado como a figura sorridente de Da Vinci. Há, ainda, instituições de arte brasileiras, como o Palácio das Artes e a galeria Urban Arts, que já abriram espaço para mostras de novas interpretações.

“Eu não me interessava pela Mona Lisa, então comecei a ver essas releituras e passei a ver outros pontos de referência, que acabam chamando atenção para o quadro”, diz Priscila Carpinelli Caldeira, estudante de 18 anos. “Por meio das versões, passei a achá-la mais interessante.”

Guilherme Machado (1º semestre)

Releitura de Daniel Rybak

Releitura de Daniel Rybak