Texto: Carolina Ciocci e Giullia Capaldi – (2° semestre)
Fotos: Arthur Sapiro – Arthur Flavio – Carolina Ciocci – Felipe Monteiro Borzani – Giullia Capaldi – Júlia Dal Bello – Karina Lopes – Marcelo Novo – Marcelo Firpo Musumeci Junior – Nicholas Thornton – Nubia dos Anjos – Pedro Accorsi – Rafael Marins – (2º semestre)
Em 5 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, marco instituído em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é chamar a atenção da população para os problemas ambientais e alertar a todos sobre a importância da preservação dos recursos naturais, principalmente diante de uma sociedade que sempre esteve ligada ao ideal de consumo e produção em massa.
A Conferência de Estocolmo – o primeiro evento para debater questões de preservação ambiental – despertou a preocupação mundial a respeito dos impactos negativos da ação do homem sobre o meio ambiente, com destaque à exploração dos recursos esgotáveis em nosso planeta. A título de exemplo, tem-se o petróleo, que ainda é um importante recurso econômico e social, mas que está pouco a pouco tendo substituíveis, como o biodiesel. Entretanto, se continuar sendo explorado da maneira que é, acabará em alguns anos – além de ser um grande poluente atmosférico.
Nesse sentido, sabe-se que o meio ambiente é um conjunto de fatores de solo, ar, fauna, flora, água e ação do homem, com a incessante produção de lixo. Assim, o conceito de meio ambiente anda de mãos dadas com a ideia de sustentabilidade, com origem relacionada ao “desenvolvimento sustentável”, que visa atender as necessidades das gerações presentes, sem comprometer as gerações futuras.
Por outro viés, apesar das melhorias e incentivo mundial à sustentabilidade, a floresta amazônica em 2021 viveu seu pior ano. Foram destruídos 10.362 km2 de mata nativa. No mesmo ano, de janeiro a dezembro de 2021, o Estado do Acre perdeu 889 km2 de floresta, aumentando 28% da área desmatada, enquanto os Estados de Roraima, Mato Grosso e Amazonas aumentaram em significativos percentuais o desmatamento, 28%, 38% e 49% respectivamente. Esse cenário demonstra que ainda há muita luta e muito o que ser feito para garantir um futuro sustentável ao planeta Terra.
A preservação, diante do quadro atual, sai do lugar de importância e passa a ser uma necessidade. Dessa forma, honrar a biodiversidade da natureza e valorizar o meio em que vivemos é primordial. Repensar consumo, alimentação, o que deixamos nas praias, como descartamos materiais, que fontes de energia estão sendo utilizadas, são as condutas que a sociedade do agora deve insistir em seguir – ou viveremos um caos humanitário.
Dessa forma, é fato que o desenvolvimento sustentável é um processo complexo e interdisciplinar, mas ele pode ser iniciado com a consciência individual para, enfim, o coletivo se juntar e criar uma certa manutenção do equilíbrio ao longo do tempo. Por fim, cuidar do meio ambiente vai muito além de simplesmente jogar o lixo no destino certo ou deixar de usar canudos de plástico. É preservar, cuidar da natureza para que outras gerações possam desfrutar dos recursos e das belezas ímpares que temos. É refletir sobre uma ideia global.