Carlos Alberto Torres, o eterno capitão do Tri, morre aos 72 anos. (Foto: Danilo Borges/ Fotos Públicas)
Nesta última terça-feira, 25 de outubro, uma notícia entristeceu o mundo do futebol. O capitão do tricampeonato mundial brasileiro, Carlos Alberto Torres, faleceu no Rio de Janeiro aos 72 anos por um ataque fulminante. O velório do ex-jogador foi realizado na sede da CBF, como homenagem à sua atuação em clubes brasileiros e na seleção, nas décadas de 60 e 70.
Torres nasceu na capital carioca em 17 de julho de 1944 e, 19 anos depois, estreou pelo Fluminense, onde teve uma rápida ascensão, chamando a atenção com seu futebol. O “Capita”, como era carinhosamente chamado, também passou por outros três times no Brasil, onde fez história: Santos, Botafogo e Flamengo. Além disso, jogou por dois times norte-americanos: o New York Cosmos e o Califórnia Surf.
Seus principais títulos em clubes foram os dois Campeonatos Brasileiros conquistados pelo Santos em 1965 e 1968. Já pela seleção brasileira, conquistou o Pan-americano de 1963. Sua principal conquista com a amarelinha, sem dúvida, foi a Copa do Mundo de 1970 no México, onde fez o gol mais importante de sua carreira, o último da histórica goleada por 4 a 1 contra a Itália. Carlos Alberto Torres foi o último jogador da história a erguer a Taça Jules Rimet, que foi entregue ao Brasil pelo tricampeonato e posteriormente roubada da sede da CBF.
“Capita” também foi treinador de diversos times e conquistou outro Campeonato Brasileiro, agora pelo Flamengo em 1983 e a Copa Conmebol de 1993 pelo Botafogo. Torres era considerado um dos melhores laterais da história pela FIFA, além de integrar o melhor time do continente de todos os tempos, segundo a mesma instituição. Ultimamente, era comentarista futebolístico do canal Sportv, do Grupo Globo de Televisão.
Por Caio Castilho, 2º semestre