Albergue e intercambistas internacionalizam o bairro

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O Hostel Praça da Árvore é o primeiro de São Paulo. Foto: Divulgação.

O Brasil é um ponto turístico mundial. De acordo com o Ministério do Turismo, só no ano de 2013, o país recebeu quase seis milhões de turistas, gerando uma receita cambial de 6,7 bilhões de dólares. No mesmo ano, o aeroporto Internacional de Guarulhos registrou mais de 11 milhões de viajantes, segundo o Observatório do Turismo. Esses “gringos” costumam se hospedar em hostels, pequenos hotéis de baixo custo. O pioneiro Praça da Árvore Hostel, localizado na Rua Pagéu, abriga estudantes intercambistas na sua maioria.

Criado em 1998, o local é de uma atmosfera agradável e aconchegante. A ideia surgiu de dois “mochileiros”, Dominici Merari e Abrahão Ferreira que, a partir das suas experiências viajando pelo Nordeste, decidiram fundar o primeiro hostel da cidade de São Paulo.

Leonardo Valcequi, funcionário trilíngue do albergue, comentou sobre a principal conceito do Praça da Árvore. “Eles trouxeram a ideia completa de fora, um estabelecimento voltado à mochileiros. Não era para ser um ‘long stay’, ou seja, estadias muito longas, mas para uma ou duas semanas”. Contudo, o resultado foi o oposto e diversos estudantes vieram para morar nos nove quartos e nas 48 camas do local.

A escolha do bairro foi estrategicamente planejada. “A intenção de construir aqui é pelo elevado número de faculdades e escolas profissionalizantes da região. Tem muita gente que vem de fora só para estudar aqui”, comentou Valcequi. A temporada de maior movimento de intercambistas é no período escolar, de fevereiro a junho e de agosto a novembro.

 Estrangeiras na Vila

As francesas Marine Vogel e Lea Hijazi, estudantes da ESPM e moradoras da Vila Mariana, compartilharam sua vivência no país.  “Eu escolhi o Brasil pelo sol”, brincou Marine. “Quando se pensa do Brasil, imagina-se pessoas felizes, dispostas a te ajudar sempre”, completa.

Enquanto isso, Lea falou sobre a segurança e a rotina do bairro. “Vila Mariana é um bairro muito calmo. É bom porque é muito seguro. Nada de mal aconteceu comigo até agora”. Porém, fez uma ressalva. “Talvez seja calmo até demais. Os bares estão fechados à meia noite, então não tem muita coisa para fazer. Mas eu gosto daqui porque é tudo muito perto.”

Para mais informações:

Hostel Praça da Árvore – Rua Pageú, 266 – (11) 5071-5148 –  http://spalbergue.com.br/.

Pedro D’El Rodrigues, 3º semestre