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Memórias do Fotojornalismo – Henri Cartier Bresson

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Thais Fullmann –  (2º semestre)

Henri Cartier Bresson, considerado um dos fotojornalistas mais importantes do século XX, nasceu no norte da França em 1908. Era de uma família de classe média alta, que trabalhava com a indústria têxtil.
Em 1931, após ver a fotografia Três Rapazes no Lago Tanganica, do fotojornalista húngaro Martin Munkacsi, Cartier Bresson inspirou-se e decidiu focar na fotografia. Em 1932 comprou sua primeira câmera e viajou pela Europa fotografando. Fotografava momentos espontâneos e pessoas nas ruas, muitas vezes sem que percebessem que estavam sendo fotografadas.
Durante a Segunda Guerra Mundial serviu o exército francês. Em 1940, foi capturado por soldados alemães e considerado prisioneiro de guerra. Tentou fugir sem sucesso duas vezes e na terceira conseguiu, e juntou-se à resistência francesa na luta pela liberdade. Em 1945, fotografou a libertação de Paris.
Em 1947, junto à outros importantes fotógrafos, como Robert Capa, fundou a agência fotográfica Magnum Photos.
Cartier Bresson foi o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Passou três anos no Extremo Oriente: na China para os últimos seis meses do regime Kuomintang e os seis primeiros da República Popular; na Indonésia, para fotografar sua independência; e na Índia, fotografando a morte de Gandhi e seu funeral.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados e além da carreira como fotojornalista, Cartier Bresson também dirigiu e colaborou em diversos documentários; além de nunca ter abandonado a pintura, um de seus hobbies desde pequeno.
Henri Cartier Bresson faleceu em 2004, na França, mas seu trabalho permanece sendo admirado e reproduzido no mundo inteiro.

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