Memórias do Fotojornalismo – Margaret Bourke-White
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Margaret Borke-white nasceu dia 14 de junho de 1904, nos Estados unidos. A pequena Margaret morava em uma casa decorada por fotografia em todo canto, por causa de seu pai, Joseph White. Foi por causa dele que ainda criança, se apaixonou por fotografia.
Com apenas oito anos de idade, fingia fotografar sua família com uma caixa de fósforo.
Em 1927, terminou seus estudos e, no ano seguinte, abre um estúdio de fotografia comercial.
Neste momento seu trabalho estava mais focado em imagens de arquitetura e indústria. Com o tempo, Margaret foi ganhando visibilidade e teve destaque dentro do campo jornalístico, trabalhando como freelancer para revistas, onde teve fotos marcantes como suas fotografias no meio do Dust Bowl, a tempestade de areia que assombrou os Estados Unidos na década de 30.
Em 1930, passou 5 semanas na rússia cobrindo a revolução industrial e cultural, onde era publicado no jornal New York Times
Em 1936, a enorme revista Life foi lançada, e sua primeira capa estampava a fotografia de Borke-white da represa de Fort Peck.
Na década seguinte, Margaret foi novamente para Rússia, como correspondente da revista Life para cobrir o terror da Segunda Guerra Mundial. Foi a única profissional estrangeira a noticiar e fotografar o bombardeiro alemão a cidade de Moscovo na Rússia.
Bourke-White foi a primeira mulher correspondente de guerra conhecida e a primeira mulher autorizada a trabalhar em zonas de combate durante a Segunda Guerra Mundial, se tornando assim, um símbolo FEMININO dentro do fotojornalismo, entrando para o Hall da Fama das mulheres nos Estados Unidos.
Ela presenciou e mostrou de perto o terror dentro dos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial
Após os conflitos da Segunda Guerra Mundial, foi enviada para Índia e Paquistão, onde fotografou o líder pacifista Mahatma Gandhi, uma hora antes de sua morte. fotografia que ficou marcada na história.
Durante sua diversas viagens pelo mundo, Margaret documentou a vida das mulheres, através de diversos aspectos. Na Índia e no Paquistão fotografou mulheres que começaram a ser ativas em suas novas nações e, na União Soviética, trabalhadoras que exerciam atividade pesada no campo.
Em 1956, Margaret foi diagnosticada com o Mal de Parkinson.
A fotojornalista passou por uma cirurgia e voltou a revista Life apenas como jornalista. A incrível fotógrafa faleceu no Dia 27 de agosto de 1971 em Stanford nos EUA, deixando seu nome marcado para sempre na história da fotografia e do fotojornalismo.
Hoje suas obras podem ser encontradas no Museu do Brooklyn, no Museu de Arte de Cleveland e no Museu de Arte Moderna de Nova York.