A culpa é das estrelas: sessões lotadas no planetário do Ibirapuera
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O movimento do planetário é intenso aos finais de semana, principalmente durante a manhã. (foto: Giovanna Lunardelli)
Fechado por três anos para reformas, o Planetário Professor Aristóteles Orsini, conhecido como Planetário do Ibirapuera, reabriu em janeiro desse ano. Durante os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro, o planetário terá quatro sessões por dia, de terça a domingo, às 10h, 12h, 15h e 17h. Nos meses restantes, o espaço estará aberto somente aos finais de semana .
A reabertura do planetário trouxe mais movimento ao Parque do Ibirapuera. No domingo (06), a primeira sessão, com capacidade para 245 pessoas esgotou. Duas horas antes da próxima sessão, já era possível observar gente na fila, principalmente o público infantil. As crianças são, muitas vezes, o motivo da ida de adultos ao planetário. Camila Alves, que estava na fila com seu marido e filhos, já tinha ido ao planetário antes do seu fechamento, em 2013. “Nós ficamos esperando reabrir para poder trazer as crianças. Quando eu vim, fiquei surpresa com o que eles apresentam, é bem legal”, afirma. Para ela, a sensação é de que você realmente está no espaço.
Público aguardando a sessão do meio-dia. (foto: Giovanna Lunardelli)Após a sessão, a professora Karina Souza conta já tinha levado alguns alunos ao planetário e por isso resolveu levar seu sobrinho. “Ele está aprendendo sobre isso agora no quarto ano, então a exposição para ele foi bem interessante. Não só ficar na imaginação do livro didático”, conta. A parte das estrelas para a mitologia grega foi o mais interessante para ela.
Cada exibição dura em torno de 40 minutos e as senhas de entrada são distribuídas uma hora antes do início de cada sessão, gratuitamente. O acesso fica na Avenida Pedro Álvares Cabral – Portão 3.
Por Giovanna Lunardelli (4o semestre)
