Vila Mariana possui hostels como forma alternativa de hospedagem

Fachada de um dos estabelecimentos no bairro faz referência a público jovem. Foto: Julia Abud

Os hostels, que já são muito utilizados por toda a Europa e nos Estados Unidos, estão ganhando espaço também no Brasil. A Vila Mariana, bairro bastante movimentado de São Paulo, possui algumas dessas opções de hospedagem.

O Telstar, 15º hostel aberto na cidade, é voltado para o público jovem. Fabio Casaca, dono do estabelecimento, observa que, quando começou a trabalhar com esse tipo de hospedagem alternativa, a maior parte do público era estrangeira. Agora, a maior parte dos usuários do serviço é brasileira. Segundo ele, são estudantes ou jovens que estão em São Paulo para participar de eventos. “Em época de acontecimento cultural, por exemplo, o hostel enche”, afirma.

Os albergues, como também são chamados os hostels, têm um ambiente mais socializador e despojado, o que faz com que sejam mais procurados por pessoas de 18 a 30 anos, em média, de acordo com uma pesquisa de mercado realizada em 2011.

Eduardo Pinheiro, supervisor da empresa Alltour Viagens e Turismo em São Paulo, acredita que o que atrai os jovens para esse tipo de hospedagem são o baixo custo, as acomodações simples e as opções de quartos compartilhados por pessoas que não se conhecem.

Ele aconselha os hostels para quem vai passar menos de uma semana na cidade. “O serviço é procurado por quem gosta de viajar a passeio; jogar a mochila nas costas e sair por aí. É para jovens que se aventuram pelo mundo para conhecer algum destino ou até mesmo por aqueles que saem sem destino, rodando o mundo, sem carregar nada de valor”, completa.

Os hostels são muito úteis para quem quer simplicidade, facilidade e um preço acessível na hora de procurar uma estadia. O serviço ainda é novo no Brasil, mas vem crescendo com o tempo. Com eventos como a Copa do Mundo, a procura por opções desse tipo só tende a aumentar.

Júlia Abud (1° semestre)