A Catedral de Saint Patrick (ou São Patrício), faz parte da história da Irlanda há mais de 800 anos e hoje é uma das atrações turísticas mais populares de Dublin. Construída entre 1220 e 1260 em homenagem ao santo padroeiro da Irlanda, a Catedral de St. Patrick oferece aos visitantes uma rica e atraente experiência cultural e é um dos poucos edifícios que restaram da Dublin Medieval.
É a Catedral Nacional da Igreja da Irlanda e a maior do país. O atual edifício da Catedral, em termos de forma e dimensão, data de mais de 500 anos, foi construído no local de um antigo poço (que era utilizado pelo próprio St. Patrick). O edifício substituiu uma igreja anterior.
Ela evoluiu constantemente ao longo dos 700 anos seguintes de sua fundação, em 1720, a capela foi instaurada no interior da catedral. Em 1316, uma violenta tempestade derrubou a torre do edifício e em 1362 a Catedral sofreu danos substanciais após um incêndio acidental. Em 1370, as reparações na torre foram realizadas, porém a mesma estrutura acabou entrando em colapso em 1394, destruindo grande parte da extremidade oeste da Catedral no processo. Eventualmente, a torre foi reconstruída, mas nunca foi renomeada e permanece inteira até os dias de hoje.
Após a Reforma Inglesa, que ocorreu entre 1536 e 1564, St. Patrick se tornou uma igreja Anglicana. Na década de 1530, algumas imagens dentro da catedral foram desfiguradas por “opositores”, e a negligência levou ao colapso do interior da catedral. No início do século XVII, dizia-se que a Capela estava em ruínas, e o arco na extremidade leste estava fechado por uma parede divisória. Houve também inundações diversas.
Em 1660, com a restauração da Monarquia, os reparos no edifício foram iniciados. A partir desse evento político, a Catedral passou a aceitar a entrada de huguenotes que haviam fugido para a Irlanda e, após alguns trabalhos de reparo e preparação, ela teve seu nome alterado até dezembro de 1665.
No ano de 1668, o telhado que estava sem condições de se manter em pé, foi derrubado, iniciando novas reparações, que foram concluídas em 1671. Até o ano de 1800, muitos outros reparos foram feitos, até chegar no que ela representa atualmente.