Curaçao é um dos três países que fazem parte do “ABC caribenho”, sendo uma das ilhas colonizadas pelos Países Baixos: Aruba, Bonaire e Curaçao. Com 440km2, a ilha é um recanto repleto de praias isoladas, distantes das áreas urbanas e com um centro bem visitado por turistas, onde as pontes viraram cartão-postal.
Além disso, sua arquitetura possui um legado holandês divino, com casas coloridas enfileiradas, de telhados altos e agudos, de frente para o mar. Essa vista incansável é chamada de Punda, bairro que é denominado o coração de Willemstad, a capital de Curaçao. A ilha de colonização holandesa esbanja cultura e gastronomia.
Punda cresceu em torno do Forte Amsterdã, construído no ano de 1648. Desde então, os holandeses direcionaram Curaçao num estilo de entreposto comercial. Assim, o porto principal da cidade viu décadas e mais décadas de frenesi, como armazéns, lojas, prédios públicos, igrejas e mais.
Há muitos pontos históricos que carregam uma longa jornada do país. Não podemos deixar de citar a sinagoga Mikvé Israel-Emanuel, considerada a mais antiga das Américas a qual permanece em funcionamento. Também, a ilha possui a mais longeva congregação judaica ativa no continente, desde 1651.
Vale lembrar que Curaçao foi, durante séculos, um centro de comercialização de escravos. No Museu Maritime, há um dos motivos da língua local ter tantas palavras e expressões semelhantes a língua portuguesa. Além dos escravos, a ilha também recebeu milhares de judeus do nordeste brasileiro no século 17, assim como negros que serviam como tutores dos africanos que haviam sido escravizados, ensinando-lhes trabalhos domésticos, rurais, língua portuguesa e até noções de etiqueta.
Dentre as dicas para conhecer o país, não se deve esquecer que: turistas brasileiros precisam ter a vacina de febre amarela; o período entre Natal e Páscoa há um aumento significativo no preço; e, também, não há voos diretos do Brasil para Curaçao, direcionando a rota para conexões em Bogotá ou Cidade do Panamá, por exemplo.