A Catedral da Sé, localizada no centro histórico de São Paulo, é um dos marcos arquitetônicos mais impressionantes e significativos da cidade. Sua construção começou em 1913 e foi concluída apenas em 1954, sendo projetada pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl. A catedral é um dos maiores exemplos de arquitetura neogótica no Brasil, mas incorpora também elementos de outros estilos, como o renascentista, o que torna sua estrutura única. ela segue a tradição neogótica, inspirada em grandes catedrais europeias, especialmente nas alemãs e francesas, com suas altas torres e arcos ogivais.
A fachada da Catedral é grandiosa, com duas torres que se erguem a cerca de 92 metros de altura. A entrada principal é adornada com esculturas que representam figuras religiosas, além de plantas e animais típicos da fauna e flora brasileira, um detalhe inusitado que une o neogótico europeu com a identidade nacional. As portas de bronze possuem relevos detalhados com cenas bíblicas e personagens históricos importantes para a Igreja Católica no Brasil.
Já no interior da Catedral, existe uma nave central ampla, com 46 metros de altura. Os detalhes góticos estão presentes nas colunas e nos arcos ogivais, característicos do estilo, que conferem um ar de elevação e profundidade ao espaço.
Elementos como vitrais, colunas e arcobotantes reforçam o estilo gótico, que busca uma verticalidade e uma sensação de elevação espiritual, direcionando o olhar para o alto. Cada detalhe da arquitetura é pensado para realçar essa atmosfera.
Os confessionários da Catedral da Sé foram projetados para se integrar perfeitamente à arquitetura, de forma a parecerem uma extensão natural da estrutura. Feitos de madeira escura e esculpidos com detalhes finos, eles apresentam formas góticas que combinam com as colunas e arcos do interior.
Os vitrais são uma parte essencial da arquitetura da catedral, trazendo luz colorida e criando um efeito de transcendência dentro da nave. Eles foram projetados para contar histórias bíblicas, como ocorre nas catedrais góticas europeias, e estão distribuídos ao longo da nave e nas laterais, permitindo que a luz ilumine o interior de forma suave e mística.