Em 1916 se iniciaram as obras do Majestic Hotel na cidade de Porto Alegre
Projetado pelo arquiteto alemão Theodor Wiedersphan, o hotel foi um marco arquitetônico na capital gaúcha, visto que a arquitetura proveniente da estética eclética, o porte do edifício e suas passarelas que ligavam os dois blocos do hotel eram características inéditas na história da cidade.
O edifício teve seu período de ouro durante as décadas de 30 e 40.
A partir da década de 50 o hotel entrou em decadência e passou a servir como pensão. Foi nesse período que lá morou o poeta e escritor Mário Quintana.
Em 1982 o Majestic foi comprado pelo governo do estado e inscrito no Livro do Tombo, no ano seguinte recebeu o nome de Casa de Cultura Mário Quintana, em homenagem ao antigo hóspede.
Hoje em dia a casa apresenta tanto exposições permanentes, como o Acervo Elis Regina.
Além disso, o centro cultural conta com uma reprodução fidedigna do quarto de Mário Quintana quando ele morou no Majestic
A casa também possui salas de cinema, teatros, bibliotecas e espaços para exposições artísticas.
Um dos pontos preferidos do público na Casa de Cultura é o Jardim Lutzenberger, nomeado em homenagem ao ambientalista gaúcho José Lutzenberger.
A entrada na casa de cultura é gratuita e no caso de cursos, oficinas, peças de teatro e exibições de cinema são pagos em diversos valores, geralmente bem acessíveis.
A Casa de Cultura Mário Quintana está localizada a beira do Guaíba na Rua dos Andradas, mais conhecida como Rua da Praia, ponto mais importante do centro histórico de Porto Alegre.
A Casa de Cultura Mário Quintana é um importante símbolo da capital gaúcha e ponto de encontro para todo porto-alegrense e quem visita a cidade.