Richel Piva – (1º semestre)
A mais ou menos à 200 km de São Paulo, uma cidadezinha típica do interior, com seus 75.000 habitantes, antes alegre, agora vazia e triste sentia os reflexos da pandemia. A rua Duque de Caxias com suas dezenas de lojas, que todos os sábados se tornavam impossíveis de se andar pessoas subindo e descendo, caixas de som anunciando produtos e ofertas. Em menos de um mês, se tornou uma cidade fantasma, apenas algumas pessoas na rua, estavam abertas somente farmácias com seus atendentes de máscaras e luvas azuis. Em todos os lugares o mesmo papel A4 escrito ‘’Devido a pandemia e em respeito ao decreto nº7.478, de 21 de março de 2020. informamos que estaremos fechados…’’ A praça que as pessoas todos os domingos passeavam com suas crianças, vendedores de sorvete, pipoca. Todos do mesmo jeito, vazios. Os bancos agora pertenciam as pombas que ali andavam. O santuário da Igreja Matriz que antes podíamos ouvir de fora os cantos da missa tinha agora suas enormes portas de madeira, fechadas, e, tudo o que se podia ouvir era o calmo e triste barulho do vento.