A Igreja Católica, dentre suas diversas construções entre paróquias, catedrais, santuários, basílicas, capelas, conventos e mosteiros sempre apostaram na beleza para remeter os fiéis ao contato com o Divino e a Deus. As arquiteturas têm todo um planejamento e estudo para deixar todos aqueles que as visitarem em estado de contemplação e de percepção de que estão em um lugar maior do que as coisas comuns e mundanais para se conectarem com algo maior e com o plano espiritual.
Apesar das construções sempre terem sido grandes e extravagantes, o que também era forma de mostrar o poder que a Igreja sempre teve, a arquitetura acompanha a arte e existiram diferentes estilos de acordo com o período histórico e forma artística expressiva do momento no mundo.
Alguns exemplos seriam períodos como o da arte medieval, renascentista, barroca, neoclassicista, romantismo, realismo, impressionismo, dentre muitos outros estilos que adaptaram a arte e a arquitetura. Para deixar as pessoas nesse estado de contemplação e de meditação, algumas táticas sempre foram utilizadas como a ideia de passar profundidade ao entrar em alguma igreja, a ideia dos vitrais e da maioria das coisas ficarem no alto, fazendo quem visitar sempre manter a visão para cima, como olhando um objetivo que não foi conquistado ainda. Outra tática são os itens bonitos e até luxuosos para atrair e manter atenção com objetivo da conversão de fiéis, tentando reforçar a mensagem de que Deus é grandioso e necessário para uma vida plena, reforçando a mensagem que a vida na Terra é para algo maior e eterno algum dia.
Afinal, a igreja quer evangelizar e passar uma atmosfera mais mística possível. As entrelinhas da arquitetura, sempre deverão falar sobre o que Deus representa ao olhar da Igreja Católica. Dentro das igrejas que são obras de arquitetura, ainda existem outras obras de arte em diferentes formas como em pinturas, nos vitrais e nas imagens dos santos.
