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Weegee: e o fotojornalismo policial em NY nas décadas de 30 e 40

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Conheça nesse foto-áudio reportagem transmídia, o trabalho do repórter fotográfico Arthur Fellig ou simplesmente, Weegee. Trabalho realizado pelas estudantes Ana Carolina França Cavallini e Gabriela Akita – 2º semestre do Curso de Jornalismo da ESPM-SP.

Weegee nasceu Ascher Fellig em Złoczów (atual Zolochiv, Ucrânia), perto de Lviv. Seu nome foi mudado para Arthur quando emigrou com sua família para Nova Iorque em 1909. Lá ele empregou-se em diversos trabalhos incomuns, incluindo o trabalho de fotógrafo itinerante e assistente de um fotógrafo comercial. Em 1924 foi contratado como técnico de quarto negro de fotografia pela Acme Newspictures (mais tarde United Press International). Abandonou, entretanto, o cargo em 1935 para tornar-se um fotógrafo freelancer.
O pseudônimo Weege surgiu de um apelido que Fellig ganhou, da equipe da Acme Newspictures ou de um policial graças à sua rapidez em chegar às cenas dos crimes apenas poucos minutos depois de acontecerem crimes, incêndios ou outras emergências relatadas às autoridades, e que remete foneticamente ao tabuleiro ouija. Mas, também pode ter vindo de seu trabalho como assistente no quarto negro, conhecido como “squeegee boy” (o garoto do rodo – uma referência ao modo de impressão das fotografias no quarto negro).
Em 1957, após desenvolver diabete, mudou-se com Wilma Wilcox, uma assistente social Quaker que ele conheceu na década de 1940 e que acabou por cuidar dele e depois de seu espólio fotográfico. Viajou pela Europa até 1968, trabalhando para o Daily Mirror e em uma diversos projetos de fotografia, cinema, palestra e literatura. Em 26 de dezembro de 1968, Weegee morreu em Nova Iorque aos 69 anos de idade.

Arthur Fellig – WEEGEE (Source) from ESPM on Vimeo.