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Jornada de Jornalismo: violência de gênero e jornalismo colaborativo contra a desinformação

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José Sordi e Priscila Antunes – Tassio Leal e Pedro Lino (1º semestre)

Anna Morais – Denise Gabrielle e Fernanda Shikay – (2º Semestre)

Jamyla Braga – Luan Fazio – (4º Semestre)

No dia 19 de setembro, na Jornada de Jornalismo da ESPM-SP, foi promovida uma mesa-redonda sobre violência de gênero. O evento contou com a participação de Juliana Faria, fundadora da ONG Think Olga, Deborah de Mari, fundadora do “Força Meninas”, Dina Thrascher, oficial de imprensa e de diplomacia pública do Consulado Geral do Canadá, em São Paulo. O debate foi mediado pela professora Francine Altheman.
Os objetivos foram identificar as principais características que envolvem a violência de gênero, abordando temas como a erotização precoce das meninas com consequências que variam desde a “baixa autoestima, depressão, automutilação, estimulação sexual precoce, consumo precoce de álcool, drogas e tabaco e encorajamento ao consumismo e a passividade e conformismo”, listados pela fundadora do “Força Meninas”.
“Quanto mais você utiliza redes sociais, mais propenso você fica a distúrbios de ansiedade, alimentares e depressão”, afirma Deborah. Segundo ela, é preciso que se adote medidas, tais como: campanhas por meio das mídias sociais, promoção de eventos públicos, workshops presenciais, congressos e debates, e incentivo à publicação de estudos e pesquisas.
Ao serem questionadas sobre como é possível fazer com que homens possam apoiar causas feministas, Juliana Faria comenta: “os homens que já estão ao nosso lado devem nos ajudar a dissipar a nossa luta e ideias, já que eles são mais suscetíveis a ouvir isso de pessoas com as quais eles se identificam”.

Debate sobre Violência de Gênero

No dia 19 de setembro, na Jornada de Jornalismo da ESPM-SP, foi promovida uma mesa-redonda sobre violência de gênero. O evento contou com a participação de Juliana Faria, fundadora da ONG Think Olga, Deborah de Mari, fundadora do “Força Meninas”, Dina Thrascher, oficial de imprensa e de diplomacia pública do Consulado Geral do Canadá, em São Paulo. O debate foi mediado pela professora Francine Altheman.
Os objetivos foram identificar as principais características que envolvem a violência de gênero, abordando temas como a erotização precoce das meninas com consequências que variam desde a “baixa autoestima, depressão, automutilação, estimulação sexual precoce, consumo precoce de álcool, drogas e tabaco e encorajamento ao consumismo e a passividade e conformismo”, listados pela fundadora do “Força Meninas”.
“Quanto mais você utiliza redes sociais, mais propenso você fica a distúrbios de ansiedade, alimentares e depressão”, afirma Deborah. Segundo ela, é preciso que se adote medidas, tais como: campanhas por meio das mídias sociais, promoção de eventos públicos, workshops presenciais, congressos e debates, e incentivo à publicação de estudos e pesquisas.
Ao serem questionadas sobre como é possível fazer com que homens possam apoiar causas feministas, Juliana Faria comenta: “os homens que já estão ao nosso lado devem nos ajudar a dissipar a nossa luta e ideias, já que eles são mais suscetíveis a ouvir isso de pessoas com as quais eles se identificam”.
Já na quinta-feira, 20, a mesa ‘Projeto Comprova: Jornalismo colaborativo contra a desinformação’, liderada pelo jornalista Daniel Bramatti, do projeto Estadão Dados e presidente da ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), trouxe como como principal foco a discussão de diversos tópicos envolvendo a prática jornalística, variando desde a desinformação até a credibilidade da imprensa.
Além dos debates, os alunos presentes no auditório Castelo Branco tiveram a oportunidade de discutir e aprender sobre projetos da ABRAJI, incluindo o Comprova, focado em identificar e explicar rumores e conteúdos falsos que possam influenciar as eleições presidenciais no Brasil em 2018.
Para Guilherme Sória, estudante do 4º semestre do curso de Jornalismo, projetos como esse são muito relevantes nos momentos atuais: “Acredito que seja importante para ajudar a evitar as ‘fake news’, que são muito utilizadas nessas épocas de eleições, e a informar ao público o que realmente é notícia”.
Ao longo da apresentação, foi levantada também a questão da polarização dos discursos, algo que, segundo Bramatti, tem um efeito negativo na maneira como a população recebe e procura por informações. Guilherme entende que o jornalismo e o jornalista perdem com essa tendência: “O jornalismo perde porque, com a polarização, aumenta o discurso de ódio também aos jornalistas, e, consequentemente, a pressão sobre o profissional”.Jornalismo.

Colaborativo Contra a Desinformação