Jornada de Jornalismo: violência de gênero e jornalismo colaborativo contra a desinformação
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No dia 19 de setembro, na Jornada de Jornalismo da ESPM-SP, foi promovida uma mesa-redonda sobre violência de gênero. O evento contou com a participação de Juliana Faria, fundadora da ONG Think Olga, Deborah de Mari, fundadora do “Força Meninas”, Dina Thrascher, oficial de imprensa e de diplomacia pública do Consulado Geral do Canadá, em São Paulo. O debate foi mediado pela professora Francine Altheman.
Os objetivos foram identificar as principais características que envolvem a violência de gênero, abordando temas como a erotização precoce das meninas com consequências que variam desde a “baixa autoestima, depressão, automutilação, estimulação sexual precoce, consumo precoce de álcool, drogas e tabaco e encorajamento ao consumismo e a passividade e conformismo”, listados pela fundadora do “Força Meninas”.
“Quanto mais você utiliza redes sociais, mais propenso você fica a distúrbios de ansiedade, alimentares e depressão”, afirma Deborah. Segundo ela, é preciso que se adote medidas, tais como: campanhas por meio das mídias sociais, promoção de eventos públicos, workshops presenciais, congressos e debates, e incentivo à publicação de estudos e pesquisas.
Ao serem questionadas sobre como é possível fazer com que homens possam apoiar causas feministas, Juliana Faria comenta: “os homens que já estão ao nosso lado devem nos ajudar a dissipar a nossa luta e ideias, já que eles são mais suscetíveis a ouvir isso de pessoas com as quais eles se identificam”.