Exposição sobre David Bowie mostra fases do cantor
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Inaugurada no dia 31 de janeiro no Museu da Imagem e do Som (MIS), a exposição David Bowie, organizada pelo Victoria & Albert Museum (V&A) de Londres, conta com mais de 45 figurinos usados pelo cantor e ator durante a sua carreira, partituras, rascunhos de músicas, trechos de diários e outros itens pertencentes a ele, além de uma coletânea de vídeos de seus clipes, shows, filmes e documentários, contando com um total de 300 peças.
Ao entrar na exposição, o visitante recebe um par de fones de ouvido conectados a um aparelho que o acompanham por todo o percurso. Conforme se caminha pelo local, pode escutar-se diferentes músicas que marcaram as fases do cantor, além de trechos de documentários e filmes que Bowie participou, aproximando mais o visitante do ambiente e tornando a experiência mais interessante e aproximando-o do mundo de Bowie.
“Eu gostei de ter essa proximidade com ele [Bowie], é diferente de ver na TV ou na internet”, conta Vitor Pereira, de 20 anos. O estudante de moda conta que foi à exposição apenas para ver as roupas icônicas do artista, porém descobriu gostar muito da música dele e ter mais coisas em comum com o cantor do que imaginava.
A exposição está dividida pelas fases do cantor, muitas vezes desrespeitando a ordem cronológica dos acontecimentos. A primeira sala pela qual os visitantes passam é dedicada ao álbum de 1969, Space Oddity, inspirado na viagem do homem à Lua. A caminhada pelo espaço é feita ao som de músicas como Space Oddity e Major Tom, além de outros sucessos do cantor.
A baixa iluminação e os chãos e paredes pretas também ajuda na criação do ambiente. O caminho é demarcado por luzes de neon no chão e a pouca luz presente é utilizada apenas para enfatizar aquilo que o visitante deve prestar atenção. Cristiane, de 48 anos, reclama: “A única coisa ruim é que fica difícil de ler para quem já tem um pouco mais de idade”.
Além da exposição, o MIS conta com expansões de outras atividades para os fãs de Bowie, como uma mostra de todos os filmes e documentários que o artista participou além de um karaokê (Estúdio MIS) no qual o visitante pode cantar os sucessos do artista e ver o vídeo de sua apresentação depois no site.
A mostra está aberta ao público até o dia 20 de abril, de terça a sexta das 12h às 21h, aos sábados das 11h às 23h e aos domingos e feriados das 11h às 20h. Os ingressos podem ser comprados diretamente na bilheteria do museu (R$10,00 a inteira e R$5,00 a meia), pelo site Ingresso Rápido ou pelas filiais do Ibirapuera, Bourbon e Frei Caneca da loja Youcom de São Paulo (ambos R$25,00). Às terças-feiras, a entrada é gratuita.
Carolina Cunha (1º semestre)