Acolhimento e inclusão do público feminino e LGBTQIAP+, é isso que propõe o estúdio Caixa Preta, localizado em Pinheiros, São Paulo. No espaço, os tatuadores também fazem parte desse público e, pelo interesse na pauta, a sua fundadora abriu o estúdio em 2015.
A tatuadora Dani Freak, de 43 anos, inaugurou o local em 2015, com o objetivo de acolher as pessoas que não se sentiam confortáveis no ambiente da tatuagem. Dani conta que, ao abrir o estúdio, que inicialmente não era exclusivamente feminino e LGBTQIAP+, recebeu queixas desse público. “Eu comecei a sentir que os meus clientes, que na maioria eram pessoas LGBTs, ficavam meio constrangidos na presença de outros homens héteros e cis, até pelos comentários, pelo tratamento”.
Pelo fato do estúdio ter se mudado recentemente para uma região boêmia de Pinheiros, Dani conta que o Caixa Preta tem furado a sua bolha LGBTQIAP+. “A galera de Pinheiros, que não é uma galera só da nossa bolha, acaba frequentando o estúdio, o que é bem legal”.
Daniel, de 26 anos, tatuador aprendiz da Caixinha– como é chamado o estúdio pelos seus tatuadores e frequentadores–, trabalha no lugar desde janeiro de 2023. Ele conta que está gostando bastante da vivência. “É uma experiência bem massa poder estar começando a tatuar, ainda mais nesse espaço onde tem um acolhimento maneiro.”
Na Caixinha, manifestações artísticas estão presentes nas portas, paredes, na área externa e principalmente na galeria de arte que existe no estúdio. Além disso, há um espaço exclusivo para os flashes– artes prontas para tatuar– disponíveis.
Estúdio Caixa Preta (ou Caixinha S2)
Rua Artur de Azevedo, 998, Pinheiros
Aberto mediante os horários dos profissionais
Instagram: caixapretatattooestudio
Site: www.caixapretatattooestudio.com.br
Os orçamentos do estúdio Caixa Preta devem ser feitos diretamente com os tatuadores, cujos perfis do Instagram estão nos destaques da rede social do estúdio (caixapretatattooestudio).