Cartas na Mesa: Eugênio Bucci
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Eugênio Bucci formou-se em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), em 1982. Seis anos depois, graduou-se em Direito pela mesma instituição. Obteve o doutorado em 2002, também pela USP, na área de Ciências da Comunicação, com a tese Televisão Objeto: a crítica e suas questões de método.
Em sua carreira acadêmica, atuou como professor-pesquisador no Instituto de Estudos Avançados (IEA), da Universidade de São Paulo, entre 2007 e 2011. Após esse período, até 2013, dirigiu o curso de pós-graduação em Jornalismo da ESPM, com ênfase em Direção Editorial, e ganhou o prêmio Esso de melhor contribuição à imprensa, em 2013, por seu trabalho como diretor da redação da Revista de Jornalismo ESPM.
Mas não só da academia vive Bucci: ele também atuou como crítico cultural e colunista em jornais como Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, além de revistas como Veja, Teoria e Debate e Set. Na Editora Abril, dirigiu a redação das revistas Superinteressante e Quatro Rodas. De 2003 a 2007, comandou a Radiobrás. Escreve quinzenalmente para a seção de Opinião do jornal O Estado de S.Paulo.
Ganhou o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências de Comunicação em 2011, na categoria Liderança Emergente; o prêmio “Excelência Jornalística 2011”, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP); e o prêmio “Tese Destaque USP”, por orientação no trabalho O príncipe digital: estruturas de poder, liderança e hegemonia nas redes sociais, da doutora Maíra Carneiro Bittencourt Maia. Em 2017, foi o jornalista homenageado do prêmio “Especialistas – Negócios da Comunicação”.
Atualmente, é professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP). Ministra a disciplina de Ética na graduação. Na pós-graduação é responsável por Fabricação do Valor no Imaginário: Uma Crítica da Comunicação.
E a ética é tema recorrente em sua vida: além de ser autor do livro Sobre ética e imprensa, Bucci frequentemente retoma o assunto em suas discussões profissionais. Em coluna de opinião em O Estado de S.Paulo, no último dia 15 de março, ao comentar o efeito danoso das fake news para a democracia, ele levantou novamente a discussão sobre o tema do debate ocorrido na ESPM duas semanas antes, no dia 1º, quando foi convidado para conversar com Carlos Eduardo Lins da Silva sobre as questões éticas do jornalismo. O bate-papo foi gravado para o programa Cartas na mesa, uma parceria entre a ESPM e o Observatório da Imprensa.