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Conheça Dante, labrador que ganhou solução de mobilidade

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Nuno Teixeira Pereira e Dante, que sofre de artrose há aproximadamente 1 ano e 2 meses.

Nuno Teixeira Pereira e Dante, que sofre de artrose há 1 ano e 2 meses. (Foto: Camila Oliveira)

Nuno Teixeira Pereira, estudante de Publicidade do Centro Universitário Belas Artes, é dono de um labrador chamado Dante. Há aproximadamente um ano e dois meses, o cão de 12 anos passou a apresentar alguns problemas de saúde. Ao observar o comportamento de Dante, Nuno resolveu consultar um veterinário para se informar a respeito dos problemas que estavam ocorrendo.

No hospital veterinário, foi constatado que o cão tinha quadro de artrose, doença comum entre cães de grande porte, 50% destes são de raças gigantes. Apesar de ser irreversível, a artrose pode ser tratada para que o sofrimento do animal diminua e a progressão se torne mais lenta. Uma vez diagnosticada a doença, o primeiro passo é o controle do peso do animal, através de dieta e exercícios.

Jeremias e Dante com seu carrinho. Na bolsa contém lenço umedecido, água, petisco, focinheira, toalha, saco plástico para fezes, e um tapete higiênico superabsorvente. Foto: Arquivo pessoal

Jeremias e Dante com seu carrinho. A bolsa contém lenço umedecido, água, petisco, focinheira, toalha, saco plástico para fezes, e um tapete higiênico superabsorvente.  (Foto: Arquivo pessoal)

A princípio, Nuno e seu pai Jeremias optaram por ajudar Dante a se locomover apenas ajudando-o a levantar e segurando-o com as mãos. Entretanto, devido ao peso elevado do cachorro, pensaram em outras alternativas. Logo , surgiu a ideia de comprar uma cadeirinha para animais paraplégicos, mas ainda assim não houve êxito na escolha devido à má adaptação do animal. Foi então que Nuno começou a levantar possibilidades de confeccionar um aparelho feito na medida certa para Dante. A primeira opção que surgiu foi contar com o auxílio de um lençol que segurava a barriga do cachorro todas as vezes que ele fosse passear.

Após muitas tentativas, surgiu a possibilidade de criar um veículo de plataforma, feito com um carrinho de carga e com uma adaptação de madeira feita por um marceneiro, para o cachorro não escorregar. Essa foi a solução para a limitação de Dante. “Ele não gostava daquele carrinho de rodinhas para cachorros paraplégicos, então nós tivemos essa ideia”, disse Nuno.

Hoje, Dante pode passear com os donos quatro vezes ao dia, às 7h00 da manhã, 12h00, 17h00 e à noite, segundo Nuno. Na rua, cativa as pessoas com sua personalidade dócil e chama a atenção pela adaptação feita para que ele pudesse manter seu cotidiano em um estado de normalidade, vivendo sua vida como um cão normal, que pode passear todos os dias.

Por Camila Oliveira (2o semestre)

 

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