Pelo Mundo ESPM te leva à Copa da Rússia, com um especial sobre as 32 duas seleções que irão disputar a taça mais cobiçada do mundo. Conheça um pouco desse trabalho no foto-áudio reportagem feito por Marcelo Nogueira e orientado pelo Prof. Erivam de Oliveira sobre o Reino da Dinamarca.
A Seleção Dinamarquesa de Futebol está no Grupo C, ao lado de Austrália, França e Peru. A Dinamarca já participou de 4 copas do mundo, e teve sua melhor participação na Copa de 1998 na França, chegando ao 8º lugar. O futebol é considerado um dos esportes mais populares do país.
Localizada no norte da Europa, a Dinamarca possui uma fronteira de 68km com a Alemanha no sul, e é cercada por 7314km de mar. Sua área total é de 43094km², e é composta por uma grande península, a Jutlândia, e 443 ilhas, das quais 78 são habitadas, com destaque para a Zelândia e Funen. O país, cuja capital é Copenhagen, controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso acontece por meio de três canais localizados em seu território, que são conhecidos como os “Estreitos Dinamarqueses”.
A Dinamarca é membro da União Europeia desde 1973, e, entretanto, não aderiu ao euro como moeda oficial. Sua língua nacional é o dinamarquês, que se assemelha às línguas nórdicas, sueco e norueguês. Já as línguas feroesa e groenlandesa, são as oficiais, respectivamente, das Ilhas de Faroé e da Groenlândia, territórios autônomos da Dinamarca. Perto da fronteira com a Alemanha, é possível, ainda, se ouvir o alemão, que, junto ao inglês, é a língua estrangeira mais falada no país.
Com uma economia mista capitalista o Reino da Dinamarca possui o nível de igualdade de riqueza mais alto do mundo, sendo considerado, em 2011, o país com menor índice de desigualdade social. De 2006 a 2008, pesquisas apontaram a Dinamarca como o lugar mais feliz do mundo, com base em seu acesso à saúde, bem-estar, assistência social e educação universal. Hoje, o país que ocupa esta classificação é a Noruega.
De acordo com as estatísticas oficiais de 2014, 78,4% da população da Dinamarca é composta por membros da Igreja Nacional da Dinamarca, a denominação religiosa oficialmente estabelecida, que é luterana na tradição. Os muçulmanos na Dinamarca compõem cerca de 3% da população e formam a segunda maior comunidade religiosa do país. A Constituição do país estabelece que os membros da família real devem seguir a Igreja Nacional da Dinamarca, já o restante da população é livre para aderir a outras religiões.
O país é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em seus 98 municípios, que estão divididos em 5 regiões. O monarca é o chefe de estado e sua função é representar o Estado e o povo, semelhante a outros países do norte da Europa. Já o poder executivo é exercido pelos ministros. O atual monarca do Reino da Dinamarca é a Rainha Margarida II, e seu filho, Príncipe Frederico, é o herdeiro do trono.
A economia da Dinamarca é dependente do intercâmbio comercial com outros países. Seu sócio mais importante é a Alemanha, já fora da União Europeia, mantém uma boa relação com a Noruega, Estados Unidos e Japão. Sua exportação se resume a produtos industriais, como ferramentas e maquinário, produtos químicos e uma pequena parcela de produtos agro alimentícios.
A Dinamarca tem uma das culturas mais socialmente progressistas do mundo. O país foi o primeiro a legalizar a pornografia, em 1969, 20 anos depois, foi o primeiro a permitir casamento entres pessoas do mesmo sexo. Em 2012, o Parlamento aprovou uma lei que permitia que casamentos homossexuais fossem realizados na Igreja Luterana.
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