Pedro Cohem – (1º semestre)
Thais Fullmann – (4º semestre)
Nathalia Rosa – (8º semestre)
Auguste-Marie Lumière nasceu em 1862 e Louis Jean Lumière em 1864, ambos em Besançon, na França. Suas grandes descobertas aconteceram durante a Terceira República Francesa, que começou após a derrota do país na Guerra franco-prussiana.
Em 1870, os irmãos foram trabalhar com o pai, Antoine Lumière, que era pintor e fotógrafo e tinha uma pequena fábrica de placas fotográficas na cidade de Lyon. Nessa época, ainda não existia filme fotográfico. A fábrica quase foi a falência, até que em 1881 Louis criou um novo tipo de placa, que simplificava o processo de tirar fotos. Assim, a família conseguiu vender muitas placas e arrecadar dinheiro.
Em 1894, o pai dos irmãos Lumière foi convidado a assistir uma das apresentações do cinetoscópio de Thomas Edison, em Paris. Esse instrumento era como um projetor e era usado em conjunto com o cinetógrafo, o aparelho usado para captar as imagens. Apenas uma pessoa por vez conseguia ver as imagens, porque elas eram projetadas dentro do próprio objeto.
Quando Antoine voltou à Lyon, passou a incentivar seus filhos a criarem algo ainda mais aprimorado, que permitisse projetar as imagens externamente. Então, os irmãos passaram a trabalhar e em 1895 criaram o cinematógrafo, uma máquina que captava, revelava e projetava filmes. Era um objeto leve, portátil e que funcionava de forma simples. O instrumento foi considerado o marco zero do cinema. Eles fizeram diversos curta-metragens de diferentes cenas do cotidiano e ainda em 1895, seus primeiros filmes foram exibidos em Paris.
Em 1907, os irmãos Lumière ainda fizeram outra descoberta revolucionária. Criaram o autocromo, o primeiro processo que colaborou para o desenvolvimento da fotografia a cores.
Louis continuou trabalhando com fotografia e cinema durante toda vida, enquanto Auguste se dedicou à medicina e a bioquímica. Louis faleceu em 1948 e Auguste, em 1954.