O WhatsApp parou! Qual a sua relação com o app de mensagens?

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Por Mateus Lemos (1° semestre)

Nesta última quarta-feira (3), o aplicativo de mensagens WhatsApp parou por problemas técnicos, segundo a assessoria de imprensa da própria empresa. De acordo com o relato da empresa, mais de 175 milhões de usuários ficaram sem acessar o aplicativo. A equipe do Portal de Jornalismo da ESPM-SP entrevistou alguns alunos de diferentes cursos para entender quais foram as suas reações quando o aplicativo sofreu problemas técnicos e “parou de funcionar”.

Rafael Nobrega de Barretos, aluno de Administração da ESPM-SP. (Foto: Mateus Lemos)

Rafael Nobrega Barretos, 21, aluno de administração (2° semestre) diz ser viciado no aplicativo. “Normalmente quando eu não estou em aula, a cada cinco minutos, sei que estou com o celular na mão”, explica Nobrega. Ele completa que ficou desesperado quando o WhatsApp parou porque precisava fazer seu trabalho e conversar com seus colegas sobre a conclusão. “Nossa, eu fiquei perdido, não sabia o que fazer” exclama Rafael.

Julia, aluna de Ciências Socias. (Foto: Mateus Lemos)

Outra aluna que se considera muito viciada é Julia Scarpelli Junqueira,18, aluna de Ciências Sociais. A aluna se considera tão viciada que não conseguiria ficar sem o uso do aplicativo. “Eu fiquei desesperada na hora e criamos (Julia e seus amigos) um grupo no Messenger porque não dava para ficar sem nos falarmos”, exclama Junqueira. Para ela, é impossível ficar uma semana sem o aplicativo porque o uso é constante. “Ontem, eu perdi meu celular e esqueci na casa da minha vó. Fiquei desesperada, porque não iria conseguir mexer no WhatsApp”, sorri Julia, ao contar sobre seu vício”.

Rafaela, aluna de RI sentada na arquibancada da quadra velha da faculdade. (Foto: Mateus Lemos)

 

Entretanto, há quem não se considera tão viciado no aplicativo, assim como Rafaela Sniesko, 17, aluna de Relações Internacionais (1° semestre). “ Eu acho que já fui mais! Agora eu estou tentando diminuir um pouco. A estudante diz que usa o “Whats” mais para conversar com os amigos para discutir sobre trabalhos agora que ela entrou na faculdade. “Me complicou bastante porque minha mãe estava preocupada”, conta a estudante. Rafaela conclui que seu uso é ponderado e não usa tanto para conversar diante da quantidade de trabalhos que lhe é pedida no seu curso.

Julia Resende, aluna de PP, apoiada no palco da quadra velha da ESPM-SP. (Foto: Mateus Lemos)

Há ainda quem não dependa do aplicativo em seu dia a dia, caso de Julia Resende, que cursa Publicidade e Propaganda. Ela diz que não sofreria problemas quanto ao uso do aplicativo. “Já fiquei tranquila sem o uso do WhatsApp, mas eu ficaria mais. Júlia diz que a paralisação do aplicativo foi muito ruim devido às tarefas acadêmicas. “Ah! Foi péssimo porque eu precisava fazer um trabalho e do nada travou”, completa a aluna de publicidade.

Gabriel, estudante de TECH 1° semestre. (Foto: Mateus Lemos)

O mesmo caso se aplicou para Gabriel estudante de TECH (1° semestre). O estudante de 19 anos disse que depende de algumas funções do aplicativo, mas não se considera viciado. “Eu me viro bem sem ele (WhatsApp), diz o aluno. Ele diz não ter reparado no problema do aplicativo porque estava fazendo outras coisas, e quando foi usar o aplicativo já havia voltado a funcionar. “Provavelmente eu iria migrar para outro serviço, mas a frequência não iria mudar nada”, conclui Gabriel.

O aplicativo deixou de funcionar por aproximadamente três horas.