Memórias do Fotojornalismo – Leonard Freed

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Viviane Tolosa – (2º semestre)

Leonard Freed nasceu em 23 de outubro de 1929 no Brooklyn, em Nova York. Filho de imigrantes judeus, o fotojornalista na infância tinha o sonho de ser pintor. Suas primeiras fotos foram tiradas na Holanda em 1953 e foi aí que ele descobriu sua paixão pela fotografia. Conhecido por seus documentários e ensaios fotográficos Freed buscava abordar temas sociais e raciais através de imagens.

Em 1961, foi quando Leonard começou a trabalhar como fotógrafo freelancer, neste período fotografou por quase toda Europa e Estados Unidos. Na época, três de suas imagens fizeram tanto sucesso que foram compradas pelo Museu de Arte Contemporânea de Nova York.

Um dos grandes momentos da carreira do fotojornalista foi no dia 28 de agosto de 1963, nesta data ocorreu a marcha de Washington. Foram 75 fotografias marcantes sobre a manifestação que contava com mais de 250 mil pessoas e tinha como objetivo exigir direitos iguais e igualdade econômica aos afro-americanos. Foi neste protesto que Martin Luther King disse uma de suas frases mais famosas “I have a dream” – tradução “eu tenho um sonho”.

Um de seus primeiros livros, publicado em 1967, Black In White America foi resultado de seu ensaio fotográfico examinando a vida cotidiana dos negros da Costa Leste ao Extremo Sul da América.

Após esse tempo, em 1972, Freed ingressou como membro da Magnum Photos, uma famosa cooperativa internacional de fotógrafos, e ao longo de sua carreira fez quatro filmes para a televisão japonesa, holandesa e belga.

Leonard é tão prestigiado que diversos museus ao redor do mundo têm coleções dedicadas a ele, exemplos são o Museu de Israel e Museu de Arte Moderna (MOMA).

O fotojornalista faleceu no dia 29 de novembro de 2006, em Garrison, uma cidade do Texas. Ele deixou dezenas de ensaios fotográficos, alguns documentários e treze obras literárias. Freed disse certa vez “a fotografia diz a respeito de quem você é”.