Kings League chega ao Brasil

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Felipe Galassi, diretor de relações públicas da Kings League Brasil, fala com alunos de Jornalismo da ESPM-SP. Foto: Pedro Tambellini

Lucas Silveira e Pedro Tambellini (1° semestre)

 

O campeonato de futebol Kings League chegou ao Brasil e já é um fenômeno. A competição segue as regras do futebol society, praticado na grama sintética e com sete jogadores. A liga brasileira começou há apenas um mês e já conta com recorde de visualizações.

A Kings League é uma competição que conta com 10 times que se enfrentam entre si, e os oito melhores disputam os playoffs (jogos eliminatórios). Cada time possui como jogador principal um ex-atleta de futebol ou um profissional do futebol society, jogado em grama sintética e com espaço reduzido em comparação ao futebol tradicional. Desde sua criação, a liga quis misturar entretenimento com futebol, de modo que o jogo seja dinâmico e divertido.

De acordo com o site Gamearena, o pico de espectadores no Brasil foi de 845.000 e conta com um total de 6,61 milhões de horas assistidas. Na Itália e na Espanha, foram 246.000 e 372.000 espectadores, respectivamente, ambos com uma média de 2,5 milhões de horas assistidas. A detentora dos direitos de imagem do torneio, a Cazé TV, contou com 3,7 milhões de espectadores durante toda a rodada, alcançando números impressionantes.

O ex-jogador de futebol Gerard Piqué criou a liga no começo de 2023. Diferentemente de qualquer transmissão esportiva, a ideia foi criar times com streamers e influenciadores como presidentes para que o público se sinta mais conectado com o evento.

Apenas dois anos depois de sua criação, o evento já contou com um mundial de seleções que teve um milhão de dólares como premiação, com o Brasil se consagrando campeão. A partir do excelente desempenho brasileiro e do sucesso que a liga poderia ter, Felipe Galassi, diretor de relações públicas da Kings League Brasil, já comentava com Cris Guedes, presidente do time da Fúria junto com Neymar, o quão certo daria levar a Kings League ao Brasil.

De acordo com Felipe, em visita ao curso de Jornalismo da ESPM-SP, afirmou que o próprio Piqué chama os influenciadores. “Claro que há o trabalho de uma equipe por trás, porém ele mesmo determinou os três pilares para ser chamado para ser presidente de um time: número de espectadores, visualizações do influenciador e seu alcance; relação com o futebol e a ligação que essa pessoa pode fazer do esporte com entretenimento”, complementa.