Júlio Casares apresenta facetas além do futebol

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O presidente do SPFC repassou  os anos de sua gestão, em conversa durante a Semana de Comunicação. Fotos: Cauê Gregoraci

Texto: Diogo Castro (1º semestre)
Isabella Laste (3º semestre)
Fotos: Cauê Gregoraci (1º semestre)

 

O presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Casares, palestrou sobre gestão e futebol, durante a Semana de Comunicação da ESPM-SP (08). Durante uma hora e meia, o convidado falou sobre sua carreira no marketing, com passagens pelo próprio tricolor paulista e na rede Record, e respondeu perguntas dos estudantes.

Casares repassou os anos de sua gestão (2021-atual), ressaltando o primeiro ano desta, quando destacou a dificuldade de assumir o São Paulo repleto de problemas financeiros durante a pandemia, destacando a capacidade de sua gestão em “tirar o paciente da UTI”. Já sobre 2022, o presidente definiu o ano como um “empate”, considerando as duas finais perdidas, no Campeonato Paulista e na Copa Sul-Americana, como sinais de que o time teria se tornado competitivo. Em relação ao último ano de seu primeiro mandato (2023), Julio falou sobre o “colhimento de frutos “ com a conquista da Copa do Brasil e o avanço na diminuição das dívidas.

A segunda parte da palestra foi uma rodada de perguntas feitas pelos alunos. Nessa parte, Casares falou sobre as acusações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, em relação à manipulação de resultados na derrota tricolor para o Palmeiras, por 5×0, no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2023.

“Eu fiquei muito triste quando ele (Textor) envolve o São Paulo e a credibilidade dos atletas que eu conheço. Achei que ele causou o mal antes de causar o bem” falou o presidente. Além disso, Julio definiu o relatório feito por Inteligência Artificial, base para as acusações dele, como algo “meio estranho”.

As perguntas dos alunos, em sua maioria torcedores, também trataram de preço de ingressos, lesões de atletas e dívidas do SPFC. Sob críticas de que o clube teria parado no tempo, Casares rebateu e afirmou o contrário, destacando as mudanças e melhorias com relação ao Centro de Treinamentos (CT)  nos últimos anos. Em relação às lesões ocorridas na estreia da Libertadores, contra o Talleres (ARG), com os atletas Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato, o presidente volta a defender o Departamento Médico, deixando claro que as lesões dos jogadores em questão não estão unicamente sob controle deste setor, visto que duas dessas contusões são traumas. 

Em resposta a reclamações acaloradas voltadas a sua gestão por parte de um torcedor, o Presidente defendeu seu mandato como responsável financeiramente e para finalizar deixou claro seu posicionamento contrário à transformação do São Paulo em SAF (Sociedade Anônima de Futebol).