Feira da Kantuta mostra um pouco da cultura boliviana no Brasil

Comunidade andina comercializa produtos nativos Foto: Camila Oliveira

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Comunidade andina comercializa produtos nativos
Foto: Camila Oliveira

Originária da Bolívia, a Feira da Kantuta reúne a venda de produtos nativos, gastronomia, música, arte e danças típicas em uma comunidade situada no bairro do Canindé, na praça Kantuta. Todos os domingos os imigrantes se reúnem das 11h às 19h para receber visitantes. Curiosa é a palavra que define toda a cultura desse povo, desde o nome do local que foi inspirado no nome de uma flor típica do país com as cores da bandeira (amarelo, vermelho e verde), até as comidas exóticas como as salteñas, panza rebosada,  anticuchos, sopas, sucos,  temperos, raízes, produtos derivados da coca, músicas andinas e roupas nativas.

Conhecer essa feira é como viajar até a Bolívia onde se ouve o idioma espanhol por todos os lados, se conhece histórias, e quebra-se aquele aparente desinteresse. Ao conversar com as pessoas, a opinião em relação ao acolhimento do Brasil aos imigrantes é nítida. “Estou no Brasil há vinte anos, amo esse país’’, disse o comerciante, dono de uma barraca de iguarias.

Na parte gastronômica é preciso deixar que a curiosidade do visitante se sobreponha ao preconceito e conheça comidas exóticas.

Bolinho feito com barriga e sucos de coco, maracujá e abacaxi    Foto: Camila Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Refrigerante feito de folha de coca  Foto: Camila Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Batatas e pimentão nativos  Foto: Camila Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comerciante vende doces e chás andinos Foto: Camila Oliveira

Há outras curiosidades, como a venda de CDs e DVDs peruanos, coreanos e bolivianos. Cabeleireiros (pelucarias), venda de bonecos de pano, barraca de doces e danças típicas que são agendadas para apresentações que ocorrem geralmente em outubro.

Pelucarias em barracas    Foto: Camila Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Venda de CDs e DVDs Peruanos, Bolivianos e Coreanos   Foto: Camila Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os imigrantes lutam pelo fim do preconceito e trazem a cada dia um pedaço da sua nacionalidade para o Brasil, com a esperança de que um dia a cultura latino-americana seja valorizada e conhecida.