ESPM-SP evita que 766 mil garrafas PET sejam descartadas no meio ambiente

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                                 Foto: Anderson Marzinhowsky Benaglia
Estudante enche garrafa de água no primeiro bebedouro com contagem de garrafas da ESPM-SP, no piso térreo do bloco C

 

Anderson Marzinhowsky Benaglia – 3º semestre de Jornalismo

A ESPM, campus Álvaro Alvim (SP), já evitou que mais de 760 mil garrafas PET fossem descartadas no meio ambiente. Isso se deve à instalação de bebedouros que contam o número de garrafas de água enchidas e que, portanto, não foram jogadas no lixo depois do primeiro uso.

A reportagem contabilizou em 29 de fevereiro de 2024, por volta de 14h, quando esse texto foi concluído, 765.783 garrafas, que representam a somatória dos 19 bebedouros do modelo IBBL Smart H2O instalados nos três blocos do campus. Os prédios da biblioteca e da ESPM Jr. ainda contam com o modelo tradicional, sem esse marcador.

André Modesto, coordenador de manutenção da ESPM, explica que esse modelo foi implantado de forma pioneira e gradativa a partir de 2017, quando o equipamento ainda não estava disponível à venda no Brasil. O fabricante escolheu a faculdade e outros nove estabelecimentos do país, de variados segmentos, para os primeiros testes, antes de serem importados dos Estados Unidos.

O sistema de contagem é integrado ao bebedouro e não reinicia. Uma garrafa é considerada cheia quando, em média, 500ml de água passa pelo bico enchedor de garrafas do dispositivo.

Para Modesto, contabilizar as garrafas enchidas é uma estratégia de gamificação que incentiva práticas sustentáveis entre os consumidores e desestimula a compra de novas garrafas. Por estimativa, a ESPM deve atingir a marca de 1 milhão de garrafas não descartadas no meio ambiente em 2025.