Drag Queens – a arte performática ligada a show musical e humor

Fotos realizadas para a pauta "DragQueens" da Revista Plural da ESPM. Tiradas na avenida Paulista e no bairro República, nos dias 22 e 25 de setembro de 2019. Artistas: Albert Roggenbuck (Dindry) e Ailton de Almeida (Sissi).

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Thaís Fullmann – (1º semestre)

Luca Carloni – (2º semestre)

Drag Queens Com a feminilidade e maquiagem exageradas, as Drag Queens são artistas performáticas, na maioria das vezes homens gays, muito ligados a shows de humor e cover de músicas. Sempre com uma roupa muito chamativa e colorida, maquiagens e os mais diversos acessórios, eles estão intimamente ligados a cultura gay. Atualmente é possível dizer que as drag queens são tão populares que quase beiram o mainstream. Elas estão nos teatros, no cinema, em festas e nas redes sociais. Pabllo Vittar, artista Pop Brasileiro é o maior representante do movimento Drag Queen no país. Ele é o Drag Queens com maior número de seguidores nas redes sociais. Quem popularizou ainda mais a arte, até mesmo para os leigos, foi RuPaul, com seu reality RuPaul’s Drag Race. Entretanto, poucos sabem como eram as drag queens antes dessa explosão de popularidade. Seguido de muitos anos de luta, as Drag Queens sofreram e sofrem até hoje muito preconceito e discriminação por causa do jeito de ser e viver. A matéria sobre Drag Queens para a Revista Plural da Instituição ESPM foi feita justamente para mostrar às pessoas como é o mundo dessas artistas. O quão importante é para elas a atuação, desde incorporar outra pessoa até às maquiagens que elas usam. Acompanhamos a Sisi Girl por um dia, de tarde fomos na casa dela, em um pequeno apartamento no Centro de São Paulo, onde nos mostrou como ela se prepara para um show. Vimos como é preparada todo o figurino, maquiagens e acessórios, para ficar o mais chamativo, colorido e alegre possível. Depois, à noite fomos acompanhá-la em uma das suas apresentações onde ela atuou junto com o seu marido e outras 15 Drag Queens. O público eram mais de 30 idosos entre 60 e 90 anos, que estavam fazendo uma excursão turística pela cidade. As performances individuais demoravam cerca de 5 minutos e elas dublavam músicas e dançavam de forma bela. O mais importante disso tudo é reconhecer que às Drag Queens são artistas de ponta que trabalham duro para fazer lindas apresentações. E com o tempo, a tendência é o movimento ficar cada vez mais popular e aceito na sociedade e quem sabe algum dia elas poderão viver livre dos preconceitos.