Começa neste sábado a 34ª Bienal de São Paulo

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João Pedro Restani (2º semestre)

 

No próximo sábado (4) começa no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, localizado no Parque Ibirapuera, a 34ª Bienal de São Paulo. A edição, que estava prevista para acontecer ano passado, mas foi adiada por causa da pandemia, celebra os 70 anos da Bienal de São Paulo e será realizada do dia 4 de setembro ao dia 5 de dezembro.

Com o título Faz escuro mas eu canto, verso do poeta amazonense Thiago de Mello, que dá nome ao seu livro publicado em 1965, o evento busca entender o Brasil atual através da arte da época da ditadura no país. O italiano Jacopo Crivelli Visconti, curador-geral da Bienal, afirmou em coletiva de imprensa que: “As obras que estão aqui falam também do momento atual. A perspectiva histórica é uma das coisas que mais nos interessava apresentar”.

A Bienal busca utilizar a arte como instrumento de resistência, ruptura e transformação, em um contexto de crises sociais, políticas, ambientais e econômicas. O evento deseja dialogar com públicos amplos e distintos, para isso conta com mais de 90 artistas e mais de mil obras expostas.

Outros dados importantes são a respeito da representatividade, já que além de ter artistas de todos os continentes, essa edição é, segundo a CNN, a de maior representatividade indígena – 9% dos artistas – e também tem 4% se identificando como não-binário, sendo um passo muito grande na luta pelo respeito.

O evento não abre às segundas, e tem horário de funcionamento às terças, quartas, sextas e domingos, das 10h às 19h, podendo entrar até no máximo 18h30, e funcionamento nas quintas e sábados, das 10h às 21h, podendo entrar até 20h30. A entrada é gratuita e o acesso só ocorre mediante apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19, além do uso obrigatório da máscara.