Coletivos feministas propõem marchas e paralisações em março

Ativista carrega cartaz durante marcha na Avenida Paulista, no dia 8. (Foto: Sofia Nunes Aureli)

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Lis com os filhos e a mãe no ato do Dia da Mulher (Foto: Mariana Netto)

Dia 8 de Março é  o Dia Internacional da Mulher, representado pela luta e resistência por parte do sexo feminino, por isso, o coletivo feminista Ni Una Menos propôs a paralisação 8M, uma greve mundial de mulheres seguido por uma passeata contra o cenário de violência sexista que países, incluindo o Brasil, enfrentam.

A passeata ocorreu ao redor do mundo, em lugares como Equador, Holanda, Honduras, entre outros. Em São Paulo o ato teve como palco a Avenida Paulista e caminhou em direção a Praça da Sé, com uma estimativa de oito mil meninas presentes segundo organizadores do evento, professoras da rede de ensino brasileira, categoria composta majoritariamente por mulheres.

Em entrevista ao Portal ESPM, Lis, que acompanha as passeatas feministas desde quando era criança disse que “a marcha é importante. Minha mãe me trazia nas marchas e hoje a gente pode trazer as crianças porque assim eles vão aprendendo outras formas de se manifestar, que a mídia não mostra, então é um lugar para aprender, pois a mídia mostra que esse lugar tem violência e trazendo eles a gente vê que é um lugar de luta”, critica.

O local contou com a presença de vários coletivos feministas, entre eles o coletivo nacional Juntas, aonde mulheres de qualquer área podem se juntar para ajudar. Membro do coletivo desde 2012, Luana explica sua militância “A gente faz luta de todo tipo de universidade, de escolas… Tem secundaristas, tem universitárias e agora, em São Paulo, uma das nossas fundadoras foi eleita vereadora, então a gente tá com muita iniciativa”, comemora.

Uma nova paralisação das mulheres está prevista para ocorrer no dia 17 de Março, tendo a colaboração de diversos coletivos feministas da grande São Paulo e como objetivo a manutenção dos direitos femininos.

Por Mariana Netto (1o semestre)