Cartas na Mesa: Ricardo Kotscho

Gravação do Programa Cartas na Mesa, em parceria com o Observatório da Imprensa, sob o tema IMPRENSA E CAMPANHAS POLÍTICAS - A imprensa na pós ditadura, A cobertura da Lava Jato e o processo político e Eleições de 2018 – o que o jornalismo pode oferecer? Realizado no dia 08/03/2018, no Estúdio 01 de Gravação do Núcleo ESPM-SP de Imagem e Som, contou com a participação dos premiados jornalistas Ricardo Kotscho e Clóvis Rossi. Na imagem, o jornalista Ricardo Kotscho. (Foto: Marina Lahr)

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Gravação do Programa Cartas na Mesa, em parceria com o Observatório da Imprensa, sob o tema IMPRENSA E CAMPANHAS POLÍTICAS – A imprensa na pós ditadura, A cobertura da Lava Jato e o processo político e Eleições de 2018 – o que o jornalismo pode oferecer? Realizado no dia 08/03/2018, no Estúdio 01 de Gravação do Núcleo ESPM-SP de Imagem e Som, contou com a participação dos premiados jornalistas Ricardo Kotscho e Clóvis Rossi. Na imagem, o jornalista Ricardo Kotscho. (Foto: Marina Lahr)

Ricardo Kotscho tem uma verdadeira coleção de prêmios de jornalismo. Além de haver ganhado dois prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, dois prêmios Comunique-se e um Cláudio Abramo, sua devoção à profissão rendeu-lhe um Troféu Especial de Imprensa na ONU e quatro prêmios Esso, o mais importante da área no Brasil, nos anos de 1975, 76, 78 e 95.

A tradição jornalística acompanha o sobrenome Kotscho há gerações, e o talento e o amor pela profissão correm em suas veias. Neto de um popular jornalista alemão, de quem ele e o irmão, Ronaldo, muito provavelmente herdaram a vocação, Ricardo Kotscho ainda é pai da jornalista Mariana Kotscho, apresentadora do programa Papo de Mãe, na TV Cultura.

Ricardo Kotscho já trabalhou em quase todos os grandes veículos da imprensa brasileira, desde repórter até chefe de reportagem, blogueiro e diretor de jornalismo. Compôs a equipe de grandes jornais impressos como o Estado de S.Paulo, o Jornal do Brasil e a Folha de S.Paulo; trabalhou em revistas como a IstoÉ e a Época; e marcou presença nas gigantes da televisão, como a Globo, o SBT, a Rede Bandeirantes e a Rede Record.

Em setembro de 2014, por uma única posição Kotscho não ficou entre os Top 10 da lista dos jornalistas mais admirados da imprensa brasileira, fruto não só de sua história profissional, mas por seus trabalhos recentes como comentarista de política da Record News e repórter da revista Brasileiros, e por seu blog pessoal, o Balaio do Kotscho.

No Balaio, em referência ao logotipo do Estadão, que traz um cavalo, a página de abertura mostra um bem-humorado Kotscho em caricatura cavalgando seu alazão ao redor do mundo, levando jornais e informação para o povo. E jornais e informação são algo que, com 54 anos de profissão (e contando), ele tem de sobra. O Balaio do Kotscho, antes vinculado ao portal R7, passou um tempo desativado e agora publica notícias de maneira independente

Kotscho escreveu mais de 20 livros, entre eles Do golpe ao Planalto – Uma vida de Repórter, A prática da reportagem, Vida que segue e A aventura da reportagem.

No dia 8 de março deste ano, foi convidado a participar, na ESPM-SP, de um debate com o colega Clóvis Rossi. O tema foi “Jornalismo e campanhas políticas”. Sua experiência como assessor de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe um novo enfoque à discussão.