Cartas na Mesa: Clóvis Rossi

Gravação do Programa Cartas na Mesa, em parceria com o Observatório da Imprensa, sob o tema IMPRENSA E CAMPANHAS POLÍTICAS - A imprensa na pós ditadura, A cobertura da Lava Jato e o processo político e Eleições de 2018 – o que o jornalismo pode oferecer? Realizado no dia 08/03/2018, no Estúdio 01 de Gravação do Núcleo ESPM-SP de Imagem e Som, contou com a participação dos premiados jornalistas Ricardo Kotscho e Clóvis Rossi. Na imagem, o jornalista Clóvis Rossi. (Foto: Marina Lahr)

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Gravação do Programa Cartas na Mesa, em parceria com o Observatório da Imprensa, sob o tema IMPRENSA E CAMPANHAS POLÍTICAS – A imprensa na pós ditadura, A cobertura da Lava Jato e o processo político e Eleições de 2018 – o que o jornalismo pode oferecer? Realizado no dia 08/03/2018, no Estúdio 01 de Gravação do Núcleo ESPM-SP de Imagem e Som, contou com a participação dos premiados jornalistas Ricardo Kotscho e Clóvis Rossi. Na imagem, o jornalista Clóvis Rossi. (Foto: Marina Lahr)

O jornalista Clóvis Rossi está há mais de 50 anos na profissão e já passou pelas redações da revista Autoesporte, e dos jornais O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo. Ele desenvolve, principalmente, análises sobre política e economia, internacionais e nacionais. Porém, jornalismo não era a profissão dos sonhos de Rossi na infância.

Nascido no dia 25 de janeiro de 1943, em São Paulo, ele sonhava ser diplomata. Começou a estudar jornalismo apenas para os conhecimentos iniciais até que tivesse idade suficiente para prestar concurso e exercer a diplomacia. O que não esperava, entretanto, era ser indicado por um professor para trabalhar no periódico Correio da Manhã, apenas em seu segundo ano de curso. Desde então, nunca mais saiu da profissão, abraçou com paixão o jornalismo e esqueceu a diplomacia.

Clóvis Rossi foi responsável por diversas coberturas internacionais na época em que atuou como correspondente internacional em Buenos Aires, Argentina, e em Madri, Espanha. Ainda hoje, é reconhecido pela sua vontade de descobrir e perseguir notícias.

Com esse currículo, não lhe faltam histórias do ofício. Entre todas elas, relatou, em documentário para o 10º Congresso Nacional da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que o período da ditadura militar no Brasil ainda o marca pela censura sofrida em suas matérias e pelo desaparecimento de colegas de trabalho.

Suas vivências durante o período de correspondente, como por exemplo o acompanhamento da queda do mundo de Berlim e o golpe militar do Chile, moldam suas opiniões e o concedem repertório para que ele enxergue além do comum.

A preferência pelo tema dos poderes, entretanto, não influencia em seu gosto pelo futebol. Rossi é torcedor do Palmeiras e do Barcelona. Inclusive, comentou, em tom de brincadeira, durante uma entrevista ao jornalista Juca Kfouri, que seu sonho seria ser setorista da Champions League.

Hoje, continua a atuar na profissão como colunista e repórter especial da Folha de S.Paulo. Clóvis Rossi é casado com Catarina Clotilde Ferraz Rossi, tem três filhos e três netos