Nicholas Thornton – (2º semestre)
O grafite surgiu por volta do ano de 1968, na cidade de Paris, quando jovens realizavam protestos políticos através de pinturas nos muros, esse movimento ficou conhecido como movimento contracultural que visava quebrar os padrões culturais da época. No entanto, essa arte ganhou força nos Estados Unidos da América, por volta da década de 70, na cidade de Nova York. Jovens da periferia nova iorquina também começaram a utilizar esse estilo de arte como forma de protesto, denunciar opressão e a complicada vida que eles levavam.
No Brasil, o grafite também começou a se firmar nos anos 70, especialmente no estado de São Paulo. A arte foi, novamente, impulsionada pelo contexto em que o país estava inserido, no caso do Brasil, a ditadura militar. Artistas se arriscavam, devido ao período de censura que viviam, e se expressavam por meio de pinturas e mensagens escritas. O grafite foi visto por muito tempo como uma forma de vandalismo, mas nos dias de hoje já é mais aceito e é visto por muitos como um tipo de arte urbana.
Muitos acabam confundindo o grafite com a pichação, porém são expressões artísticas diferentes. A diferença está basicamente na arte, já que o método é praticamente o mesmo, pintura com tinta em spray. A obra dos grafiteiros é mais voltada para a transmissão de mensagens por meio de imagens, já a pichação é mais relacionada com mensagens textuais. A principal diferença está na autorização, em geral, grafites são autorizados e as pichações não, portanto, a pichação acaba sendo considerada como um vandalismo.