Nesta quarta-feira (22), os Londrinos e turistas que estavam na cidade se surpreenderam com um ataque que deixou quatro mortos e mais de 20 feridos. O ato ocorreu na frente do Parlamento Britânico e está sendo tratado pela polícia como um ato terrorista, até que se saiba as motivações para o ataque. Entre os mortos estão um policial, uma mulher, uma pessoa não identificada e o próprio suspeito.
A ação teve início quando um carro atropelou um grupo de pessoas na ponte Westminster e só parou após atingir a grade de um prédio. Logo após, o suspeito deixou o veículo preto e correu em direção ao parlamento, esfaqueando um policial, que acabou falecendo mais tarde. Além dele, houve mais dois mortos no atropelamento e vários feridos. O suspeito foi baleado pelas autoridades e faleceu no local.
Nas horas após o ataque, a tradicional roda gigante The London Eye ficou interditada e os turistas ficaram presos dentro das capsulas. Além disso, o brasileiro Felipe Farhat, morador de Londres que estava dentro do metrô na hora do ataque não acredita que tenha sido um atentado terrorista como os da França, Bélgica e Alemanha: “Acho que foi mais um crime de ódio, nesse auge do Brexit muitos britânicos e até imigrantes andam muito irritados, principalmente em Londres.”
Em entrevista para a agência internacional Reuters, o policial da força antiterrorista, Mark Rowley afirmou que o comando antiterrorismo está realizando uma investigação em grande escala. Ele também acrescentou que uma mulher ferida gravemente foi retirada viva do rio Tamisa. Além disso, o ataque ocorreu no primeiro aniversário do atentando em Bruxelas, que deixou 32 mortos e foi causado pelo Estado Islâmico.
Por Mariana Netto e Giovanna Dagios (1o semestre)